Catedral Metropolitana de Campinas ficou lotada durante a missa
A viúva Thereza Christina, seu filho Henrique (vice-prefeito) e o prefeito Jonas Donizette, durante a cerimônia: celebração (Elcio Alves/AAN)
Uma missa em memória de José Roberto Magalhães Teixeira foi celebrada nesta sexta-feira (1) para marcar o 17º ano de sua morte. A missa lotou a Catedral Metropolitana de Campinas.
Além da esposa Thereza Christina e do filho, o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, estiveram também presentes o prefeito Jonas Donizette (PSB), a deputada estadual Célia Leão (PSDB) e o vereador Luiz Carlos Rossini (PV).
Para o vereador, Teixeira foi um político diferenciado. “Mesmo eu sendo vereador da oposição, ele sempre me tratou com muito respeito. Foi um político de postura louvável. Além de muito democrático, era muito ligado à população, ele gostava de estar com o povo”, disse Rossini.
Chamado carinhosamente de Grama, Magalhães Teixeira foi prefeito de Campinas duas vezes de 1983 a 1988 e de 1993 a 1996. Morreu em um ano bissexto aos 58 anos, dia 29 de fevereiro de 1996, vítima de câncer.
Magalhães Teixeira foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, em 1988. Em 1994, atingiu relevância ao lançar em Campinas o Programa de Renda Mínima, que destinava um complemento em dinheiro à renda de famílias abaixo da linha da pobreza, consideradas miseráveis.
O Renda Mínima é considerado o precursor de outros programas sociais como o Bolsa Família e o Bolsa Escola. Para poder receber o dinheiro, a família inscrita no programa deveria morar em Campinas há pelo menos dois anos; manter os filhos matriculados na escola; receber periodicamente funcionários da Assistência Social em suas casas e frequentar cursos, além de outras obrigações.