O assassinato do ex-prefeito de Campinas foi lembrado durante missa na Nossa Senhora Aparecida
Durante a missa, a viúva de Toninho, Roseana Moraes Garcia (de preto e verde), ficou bastante emocionada (Janaína Maciel/Especial a AAN )
O assassinato do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, que completa 12 anos nesta terça-feira (10) foi lembrado neste domingo (8) durante uma missa na Igreja Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Proença. A celebração deu início a uma série de eventos programados pelo grupo Quem Matou Toninho. Além da missa, estão previstos para a data uma oração, um ato público e o lançamento de uma exposição fotográfica. A intenção do grupo é cobrar do Estado Brasileiro investigações decentes sobre o caso, nos âmbitos estadual e federal. Durante a missa, a viúva de Toninho, Roseana Moraes Garcia, ficou bastante emocionada ao ler um trecho da Bíblia. À reportagem, Roseana voltou a dizer que a Polícia Federal precisa entrar no caso. "Já são 12 anos e ainda não sabemos o que realmente aconteceu. Isso precisa ser resolvido. Minha luta é a mesma há 12 anos. Faz dois anos que o inquérito foi reaberto e não houve avanço" .O CasoO ex-prefeito foi assassinado a tiros na noite do dia 10 de setembro de 2001. Toninho estava há apenas oito meses no cargo de prefeito de Campinas. Sua atuação contra o crime organizado e as reduções em até 40% nos valores pagos em contratos a empresas de serviços como merenda escolar e limpeza urbana, somadas à insistência do prefeito em desalojar casas para a ampliação de Viracopos lhe renderam várias ameaças - o que reforça a hipótese de crime político. Um inquérito policial concluiu que o prefeito, durante uma viagem que fazia de automóvel, foi morto sem nenhum motivo além do fato de cruzar por acaso com um bando de criminosos que na ocasião passava pelo local.