FÉ CATÓLICA

Missa de Ramos lota Catedral Metropolitana

Fé, emoção e cantos marcaram a missa. O arcebispo metropolitano, D. Airton, falou da importância de fazer o bem

Gustavo Abdel
29/03/2015 às 14:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:30
Fieis assistem celebração de Domingo de Ramos em Campinas ( Janaína Rbieiro/Especial a AAN )

Fieis assistem celebração de Domingo de Ramos em Campinas ( Janaína Rbieiro/Especial a AAN )

Centenas de pessoas lotaram a Catedral Metropolitana de Campinas, neste domingo (29), durante a missa de Domingo de Ramos. A celebração abriu as festividades da Semana Santa, que terminará no próximo domingo (05) de Páscoa. Fé, emoção e cantos marcaram a missa. O arcebispo metropolitano de Campinas, D. Airton José dos Santos, lembrou durante a celebração a grandeza do exemplo de Jesus Cristo e também a importância das pessoas dedicarem a vida ao bem.Centenas de pessoas com ramos nas mãos cantavam em louvar a Deus. Os fieis afirmaram que ainda mantém os costumes da Semana Santa, sem comer carne vermelha e participando das celebrações como o Domingo de Ramos e o Sábado de Aleluia. "Sigo todas as tradições da Páscoa. Venho sempre à missa de Domingo de Ramos. A missa é muito bonita e lembra a importância do sacrifício de Jesus Cristo, que deu sua vida para nos salvar" , comentou a restauradora Aparecida Ângela Maragon, de 56 anos. Já o fiel José Edson Domingues, de 68 anos, disse que não perde uma missa de Ramos na Catedral Metropolitana há 44 anos. "Tenho muita fé, e devo tudo o que tenho e a família linda que está ao meu lado ao Senhor. A missa da Ramos é muito bonita e tocante. Sempre assisto a celebração" , disse, empunhando os ramos que depois foram abençoados pelo arcebispo metropolitano. Os centenas de fieis que estiveram na Catedral Metropolitana ouviram D. Airton afirmar durante a homilia que o evangelho é a luz para os passos de quem tem fé. "Como havia anunciado os profetas, no dia em que celebramos o Domingo de Ramos, Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento. O povo naquela época acreditava que o libertador seria um rei que entraria na cidade sagrada em um cavalo branco. Mas as profecias tratavam de um salvador que trazia o amor ao homem" , disse.O arcebispo lembrou que o Domingo de Ramos é o início da Semana Santa, e para os católicos é tempo de retiro espiritual. "É um período em que nós somos convidados a ouvir mais atentamente a palavra de Deus, estarmos mais disponíveis à palavra Dele, e praticarmos o bem, pautados naqueles três princípios que a Igreja nos orienta: do jejum, da esmola e da oração. Então somos convidados a ir transformando a nossa vida para que o mundo seja melhor" , frisou D. Airton.D. Airton ressaltou que o domingo também teve a comemoração do Dia Mundial da Juventude. "Esse Domingo de Ramos de modo especial nós lembramos o início da 30ª Jornada Mundial da Juventude, que acontece no ano que vem na Polônia. Nós temos uma responsabilidade grave na sociedade de produzir coisa boa. O mundo é bom ou ruim dependendo de nós. A proposta para a juventude é para que tenham um coração puro para poder agir bem, para poder fazer as coisas boas e preparar um mundo bom" , lembrou.O arcebispo avaliou que a cada ano percebe um crescimento no números de fiéis que comparecem a missa. "Significa que os católicos, quando termina a semana santa, vivem de modo mais intenso a sua fé, a ponto de convencer outras pessoas de que isso vale a pena" , finalizou.

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