AVALIAÇÃO

Ministro participa de inspeção no TRT Campinas

Ives Gandra Martins participa de inspeção no Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região

Inaê Miranda
11/09/2013 às 17:09.
Atualizado em 25/04/2022 às 02:44
Ministro vai avaliar as estruturas judicial e administrativa, a tecnologia da informação e a movimentação processual ( Janaína Maciel/Especial a AAN )

Ministro vai avaliar as estruturas judicial e administrativa, a tecnologia da informação e a movimentação processual ( Janaína Maciel/Especial a AAN )

O ministro corregedor do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Martins participa de inspeção no Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região. O processo teve início terça-feira (10) e prossegue até sexta-feira (13). Nesse período, o ministro vai avaliar as estruturas judicial e administrativa, a tecnologia da informação e a movimentação processual. Também será avaliada a formação dos magistrados, a atuação da corregedoria regional e o relacionamento do tribunal com o Ministério Público do Trabalho e com a Ordem dos Advogados do Brasil. O TRT da 15ª região é considerado o segundo maior do País em estrutura e em movimento processual. Só no ano passado, a 1ª instância recebeu 268.111 ações trabalhistas. Mas, atualmente, enfrenta um déficit de 36 juízes substitutos e de quatro desembargadores. Em coletiva de imprensa, o ministro falou da sobrecarga de trabalho. "Hoje, o desembargador do Tribunal de Campinas é dos que mais carga de trabalho tem. Enquanto, por exemplo, o desembargador do Pará recebe 900 processos por ano para julgar, aqui está recebendo 2.900", afirmou. O ministro cobrou que a defasagem no TRT de Campinas seja corrigida o mais rápido possível através de mais agilidade na tramitação de projetos no Conselho de Justiça do Trabalho, no Conselho Nacional de Justiça e no Senado. Enquanto os cargos não são preenchidos, ele ressaltou a importância dos juízes trabalharem com gestão do estoque do processos e da necessidade de decisões mais rápidas e mais simples. "O que o trabalhador quer saber é se tem ou não direito e por quê? Não precisa ser uma decisão com fundamentação muito longa", afirmou. Gandra também elogiou os magistrados da região por terem feito muito com poucos recursos humanos e materiais.

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