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Menina de 5 anos é a 3ª vítima fatal em Sumaré

Sumaré confirmou nesta semana mais uma morte por gripe H1N1, neste ano. O terceiro óbito pela doença foi confirmado pela Vigilância Epidemiológica

Renato Piovesan
renato.piovesan@rac.com.br
04/07/2018 às 07:59.
Atualizado em 28/04/2022 às 14:40

Autoridades alertam para a importância da imunização de gestantes e menores entre 6 meses e 5 anos (Cedoc/RAC)

Sumaré confirmou nesta semana mais uma morte por gripe H1N1, neste ano. O terceiro óbito pela doença foi confirmado pela Vigilância Epidemiológica, de sete casos contabilizados. A vítima é uma criança de 5 anos, que era portadora de comorbidade e moradora da região Central, que morreu no dia 25 de maio. A causa do óbito, no entanto, só foi revelada agora, após a conclusão dos exames. Seguindo o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, assim que a criança foi diagnosticada com quadro clínico compatível com a doença, a Vigilância Epidemiológica de Sumaré realizou uma investigação com as pessoas de seu convívio, mas nenhuma delas apresentou sintomas. Também foi realizado bloqueio vacinal na escola onde a criança estudava, além de orientações com relação à prevenção. As outras duas vítimas são um adulto de 31 anos (caso importado), que morava na região da Área Cura, e uma criança de 4 anos, também da região Central. Comorbidade é um termo usado para designar a existência de duas ou mais doenças em simultâneo na mesma pessoa. Como forma de prevenir novos casos, a Secretaria de Saúde de Sumaré aposta na campanha de vacinação contra a gripe, que já bateu sua meta de imunizar pelo menos 90% de seu público-alvo, formado por idosos acima de 60 anos, professores e puérperas (mulheres que acabam de ter bebês). A cobertura vacinal, no entanto, ainda é baixa entre crianças de 6 meses e menores de 5 anos de idade, gestantes e trabalhadores da Saúde. Ainda há doses disponíveis. Além desses grupos, também podem se vacinar adultos com mais de 50 anos, pessoas com comorbidades e crianças de 5 a 9 anos. A vacina protege contra os três subtipos do vírus com maior incidência: H1N1, H3N2 e Influenza B. “Reforçamos que não há motivos para pânico, mas também é importante que as pessoas, que integram os grupos de risco, procurem uma unidade de saúde para receber a vacina, que é uma das formas de prevenção mais eficientes”, disse o secretário municipal de Saúde, Rubens Gatti. Até a última quinta-feira, Sumaré já havia vacinado 19.415 idosos com 60 anos ou mais (94%), 1.689 professores (100%), 431 puérperas (90%), 10.942 pessoas com comorbidades (80%), 3.621 trabalhadores da Saúde (75%), 8.012 crianças de seis meses a menores de 5 anos (50%) e 1.222 gestantes (42%). Ao todo, 45.332 moradores dos grupos prioritários já foram imunizados. A vacinação é feita em 22 unidades de Sumaré. Basta apresentar a Carteira de Vacinação ou identificação.

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