CRIME

Megaoperação procura mulher ligada ao PCC em Campinas

?Malcriada? lidera o tráfico de drogas no lugar do marido preso, de grande influência na facção

Rodrigo Piomonte/ Correio Popular
26/02/2021 às 11:06.
Atualizado em 22/03/2022 às 03:10

Comando central da megaoperação deflagrada em Santa Catarina (Divulgação)

Campinas é um dos focos da megaoperação deflagrada ontem pelo Ministério Público de Santa Catarina em 45 cidades de seis estados brasileiros.

O objetivo principal da ação na cidade é prender Cristiana de Jesus Santos (conhecida por “Malcriada”), apontada como integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) Segundo as investigações, ela mantém forte atuação no tráfico de drogas, envolvendo a fronteira seca entre Brasil e Argentina. A mulher segue foragida e a investigação está sendo mantida em sigilo.

A megaoperação deflagrada pelo Ministério Público de Santa Catarina visa desarticular um esquema do PCC que tenta expandir os negócios na região da fronteira entre Brasil e Argentina, envolvendo as cidades de São Miguel do Oeste, Chapecó e Dionísio Cerqueira, no Oeste catarinense.

Em Campinas, a operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que tenta prender Cristiana de Jesus Santos (a “Malcriada”).

Ela não foi ainda encontrada, mas os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na cidade. Foi apreendida ontem uma quantia de dinheiro, não revelada.

Os promotores afirmam que “Malcriada” lidera o tráfico de drogas no lugar do marido, considerado de grande influência dentro da facção criminosa, e que está preso em penitenciária de Santa Catarina.

Ainda conforme as investigações, a facção buscava aumentar sua influência nos presídios catarinenses para ampliar a atuação no Estado, a partir de cidades pequenas até chegar ao litoral.

O Ministério Público de Santa Catarina informou que o grupo buscava ainda realizar ações na região de Joinville, no Norte, por conta da proximidade dos portos do estado e do Paraná, com o objetivo de facilitar o escoamento de drogas para outros países.

400 policiais

No total, a operação cumpriu 284 mandados em seis estados. Os trabalhos envolveram, além do Gaeco de Campinas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as forças de segurança estaduais.

Foram cumpridos 142 mandados de prisão e 142 de busca e apreensão. Além de Santa Catarina e São Paulo, os agentes cumprem mandados no Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Cerca de 400 policiais civis, militares e rodoviários federais, além de servidores do Instituto Geral de Perícias (IGP) e Agentes do Departamento de Administração Prisional (Deap) participam das ações.

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