A informação é do delegado que preside o inquérito, Luis Antonio Loureiro Nista, da Delegacia do Município de Hortolândia, onde o caso é investigado
O relatório do médico aponta que o garoto de 11 anos que morreu na última terça-feira em Hortolândia inalou gás de desodorante aerossol. A informação é do delegado que preside o inquérito, Luis Antonio Loureiro Nista, da Delegacia do Município de Hortolândia, onde o caso é investigado. De acordo com Nista, o laudo do exame necroscópico feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Americana ainda não está pronto, mas os policiais tiveram acesso ao documento emitido pelo médico que atendeu a criança. “Conversamos com a família e a mãe contou que ele estava sem celular havia três meses, inclusive a mãe e o padrasto prometeram dar um de presente no Natal. Ele usava o da mãe só para joguinhos", contou o delegado. A suspeita de que o garoto tenha feito o “desafio do desodorante” se deu após o padastro cheirar o colchão sobre o qual o garoto foi encontrado pela família. A brincadeira fatal é difundida entre crianças e adolescentes na internet e consiste em inalar o aerossol, fechar a boca e o nariz e ficar o máximo de tempo sem respirar. Segundo especialista, a grande quantidade de aerossol atinge a corrente sanguínea e em contato com os glóbulos vermelhos pode se tornar fatal. A família contou para a polícia de que teve informações de que o menino fazia a brincadeira na escola.