ENTREVISTA

Médica revela plano para desafogar HC da Unicamp

Elaine é a primeira mulher a comandar a superintendência do hospital

Ronnie Romanini/ [email protected]
18/09/2022 às 14:19.
Atualizado em 18/09/2022 às 14:37
A superintendente do Hospital de Clínicas da Unicamp, Elaine Cristina de Ataíde (Rodrigo Zanotto)

A superintendente do Hospital de Clínicas da Unicamp, Elaine Cristina de Ataíde (Rodrigo Zanotto)

Pela primeira vez na história do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, uma mulher comanda a superintendência do hospital universitário. Dona de um vasto currículo, a médica Elaine Cristina de Ataíde teve o seu nome escolhido em maio pela comunidade acadêmica e hospitalar e aprovado pela reitoria da universidade. Em entrevista exclusiva ao Correio Popular, ela revelou que pretende desenvolver um programa de capacitação das cidades da região para atender os casos de baixa e média complexidade. Segundo ela, o objetivo é o de reduzir a pressão sobre o HC, concentrando-se somente nas ocorrências de maior gravidade. Formada em Medicina pela Unicamp, Elaine afirmou que um dos motivos que a levou a aceitar o convite para assumir a superintendência do hospital foi servir de exemplo às alunas, residentes e outras mulheres do HC para que elas também lutem por seus objetivos. Ao assumir o comando do HC, o seu olhar fitava o futuro, mas a realidade ainda era a pandemia. Pouco antes de ser escolhida, em abril, a Unidade de Emergência Referenciada Pediátrica do hospital precisou restringir os atendimentos e encaminhamentos pediátricos por alguns dias, devido à lotação total nos leitos de enfermaria e de UTI. Após a melhora na situação, outros setores que ficaram represados durante a pandemia demandaram atenção, como as cirurgias eletivas. O HC disponibilizou uma equipe itinerante para realizar procedimentos em cidades que dispõem de estrutura, mas não funcionários. A ação faz parte do programa Mutirão de Cirurgias, do governo do Estado de São Paulo, e que prevê zerar as filas por procedimentos eletivos no estado até o final do ano. Em Campinas, quase um terço da fila de 71.456 pacientes foi esvaziada. A nova superintendente do HC visitou o Correio Popular na terça-feira (13) a convite do presidente-executivo do jornal, Ítalo Hamilton Barioni. Acompanhe a seguir os melhores momentos desta entrevista exclusiva. 

Para começar, conte-nos um pouco sobre a sua caminhada até chegar à superintendência do HC.

Eu nasci em Mogi Mirim e a minha família por parte de pai e de mãe era humilde, foram muitas dificuldades que eles tiveram. Lá na infância eu era uma criança com muita asma, crises de bronquite e consigo lembrar a gente indo a hospitais para esperar ou marcar consulta. A gente tinha que acordar de madrugada para pegar fila e senha para marcar consulta. Então tinha a questão do atendimento e necessidade do SUS, porque não tínhamos convênio, nada disso. E acabei me interessando por medicina naquela época. Eu via o quanto era importante a visão dos meus pais sobre a área médica. Hoje a gente sabe que asma não é tão grave, mas para eles, que são tão simples, ter uma consulta com uma médico era uma decisão de vida e morte para mim. Na época, mesmo com dificuldades, eles sempre incentivaram a mim e meus irmãos a estudar, principalmente a minha mãe que falava que eu tinha que ser independente, seguir minha carreira. Eles fizeram um esforço enorme para que eu fosse para a única escola particular que tinha na minha cidade, o Imaculada. Depois, apertou um pouco a situação financeira e eu tive que sair e comentei isso com uma freira, a Madre Lázara, eu lembro até hoje. E ela me colocou como se eu fosse sobrinha dela - a madre tem possibilidade de ter um parente - e eu acabei não pagando da primeira até a oitava série, com bolsa integral. Nesse ínterim, toda vez que alguns coleguinhas do meu ano ou do anterior ficavam em recuperação, eu dava aula para eles no final do ano. Sem compromisso, eu morava na frente da escola e gostava de ensinar. Isso já me incitava a questão do ensino.

A senhora ganhava alguma coisa? Era uma espécie de contrapartida pela bolsa?

Não, não ganhava nada, eu era uma boa aluna, até por isso ela ficou com o pesar de eu sair e me deu a oportunidade. Mesmo não pagando a escola, ainda tinha livros e tudo mais que a gente precisava comprar. A minha mãe é uma pessoa bem introspectiva, não gosta de atender o telefone, é uma pessoa bem simples. Eu falei: 'mãe, comece a vender salgado. Eu vou aos bares oferecer'. Meu pai trabalhava em São Paulo para conseguir fazer hora extra e comecei a oferecer os salgados em vários bares junto com a minha irmã, que é dois anos mais nova. Eu comecei a ter essa visão do mundo, da multiplicidade de personalidades, de pessoas.

E no colegial?

Eu também tive bolsa lá. Teve uma prova e quem ia bem ganhava essas bolsas, consegui fazer e depois entrei na Unicamp. Quando entrei lá, a minha família estava um pouco melhor. Eu prestei medicina.

A senhora fez cursinho para entrar em Medicina?

Entrei sem cursinho. O meu pai se aposentou e tinha um bar arrendado. A gente ganhava um pequeno aluguel, ele parou de arrendar e eles assumiram o bar pouco antes de eu vir para cá. E o bar foi dando um lucro maior. Minha mãe começou a vender os salgados dentro do próprio bar e era perto da escola, começou a ficar famoso. Até hoje ela faz os salgados lá. E aí conseguiu formar na faculdade os três filhos. Então esse início de vida que foi de luta foi bom, se eu não tivesse tido muitas das dificuldades que vieram depois ou que enfrento até hoje eu não enfrentaria da mesma forma. 

Como encontrou a sua especialidade na faculdade?

Eu comecei a gostar mais da área de cirurgia porque muitas vezes, quando aluna, a gente esperava o cirurgião para fazer os procedimentos. Decidi fazer cirurgia justamente para não ficar esperando.

Já era uma característica de proatividade na profissão?

Eu me lembro na ocasião, e as pessoas falam até hoje, que a cirurgia é a especialidade que tem mais demanda, que você não tem uma qualidade de vida tão boa, mas eu sempre fui intempestiva. Não penso no futuro. E isso foi se replicando ao longo das minhas próximas escolhas. Depois de fazer cirurgia geral, fiz mais dois anos de cirurgia de aparelho digestivo, quando fiz um contato maior com o pessoal da equipe de transplante. Era o professor Luiz Sérgio Leonardi, na época o chefe, e a doutora Ilka Boin, chefe até hoje. Acabei me interessando por transplante, fiz mais um ano de cirurgia de transplante. Tudo na Unicamp. Desde antes de entrar era um sonho. Quando tinha a Universidade Portas Abertas eu vinha para conhecer. Não pensei em sair daqui. Eu dei muitos plantões remunerados e na época era uma obrigação para ser credenciada como transplantadora ficar um tempo fora do Brasil. Fiquei seis meses na França, em Paris em 2007. Foram seis meses produtivos em termos de experiência de vida, ver um lugar muito mais antigo, com a realidade e cultura totalmente diferente. Os professores iam todos de bicicleta, todo mundo com o carro mais simples.

Como foi a entrada na parte administrativa até tornar-se a primeira mulher escolhida para a superintendência do HC?

Eu sempre continuei proativa na parte administrativa, dando opiniões. Em Hortolândia, antes de viajar para a França, eu era chefe de Cirurgia, sempre querendo fazer escalas e organizar as coisas. Quando eu já era docente, assumi a vice-coordenadoria do Gastrocentro. Pouco antes da pandemia me chamaram para ser diretora do Centro Cirúrgico e deu uma boa melhorada lá. Houve um período em que a pandemia estava diminuindo e existia a necessidade de aumentar o número de cirurgias, porque eram muitas filas cirúrgicas, que vemos até hoje, fazendo mutirões. E a gente continuou durante a pandemia operando as neoplasias no HC, mas tinha essa ideia de aumentar. E querendo ampliar eu comecei a ir à superintendência me prontificando a ajudar. Foi nessa transição de meses dando ideias que me ofereceram a possibilidade de eu assumir como superintendente em uma sucessão. Eu tinha nos quatro anos anteriores algum tipo de coordenação, mas na superintendência é o passo maior. Fui coordenadora de assistência de setembro passado até maio quando houve a eleição e aí assumi e venho desempenhando essa função. Eu assumo a superintendência com um déficit milionário mensal, mas temos tido uma boa relação tanto com a reitoria, que tem nos apoiado muito, como com a própria Secretaria de Estado da Saúde. E agora que a Fernanda [PENATTI]assumiu a diretoria do Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-7), temos pensado e formulado vários projetos para trazer mais recursos para o HC.

Pouco antes de a senhora assumir o HC teve um momento delicado, quando restringiu os atendimentos e encaminhamentos pediátricos pela ocupação total dos leitos em um contexto de crescimento na demanda. Como foi esse momento?

Bastante traumático na ocasião. As crianças estavam voltando às aulas e com isso contraíram doenças, não necessariamente covid-19, mas doenças da infância. E não havia vaga em nenhum lugar, tanto de neonatologia, um problema maior que o CAISM enfrentou, como leitos de UTI e enfermaria de pediatria. Quando não havia na enfermaria, a gente deixava leitos reservados ali no Pronto-Socorro, mas lá não havia mais nenhum lugar para colocar nenhuma criança. Então nesse momento houve essas solicitações. Quando vi que isso estava acontecendo e que a demanda por leitos de covid de UTI adulto estavam diminuindo, fiz uma manobra interna de descer os pacientes covid para outra unidade e consegui abrir dez leitos para qualquer necessidade. E aí, nesse momento, conversando com a secretaria de Estado e o DRS fizemos uma parceria de abrir mais... na verdade foram 14 leitos. Conseguimos com que eles pudessem ser tanto intensivos como semi-intensivos e aí a condição dentro do hospital melhorou bastante. Inclusive eu e Fernanda solicitamos e conseguimos prorrogar os leitos até o final do ano para todas as necessidades. A abertura dos leitos ajudou a aumentar até o número de cirurgias infantis.

A médica Elaine Cristina de Ataíde, superintendente do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, visita a sede do Correio Popular (Rodrigo Zanotto)

A médica Elaine Cristina de Ataíde, superintendente do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, visita a sede do Correio Popular (Rodrigo Zanotto)

Em relação a isso, o HC participa do programa Mutirão de Cirurgias com uma equipe itinerante. Como surgiu a ideia?

Eu e Fernanda estávamos conversando, temos uma parceria boa, ela é bem animada. O pessoal nos vê juntas e acha que somos amigas, irmãs, que somos parecidas. Eu falei para ela que a gente não conseguia fazer muitas cirurgias de colecistectomia, de hérnias. Não dava para fazer muita coisa, porque algumas cirurgias você precisa internar. Se faz de manhã, até consegue dar alta no mesmo dia. Quando opera à tarde tem que guardar leito. E dentro de um hospital terciário, não temos como internar dez pacientes para fazer um mutirão. E aí falei que esse tipo de cirurgia não dava, mas poderíamos fazer um mutirão fora do HC. Há uma demanda dos nossos residentes que não operaram muito durante a pandemia, então pensei, junto com a FCM da Unicamp, de oferecer algo que não é obrigatório, mas que o residente, se quiser, pode nos ajudar a fazer cirurgias. E todos os residentes do primeiro ano (R1) e do segundo (R2) se interessaram. 

O que já foi realizado pela equipe itinerante?

Primeiro fizemos uma pré-avaliação dos pacientes de cidades que possuem hospital, mas não equipe, como Pedreira, Arthur Nogueira, Holambra, Santo Antônio de Posse e Atibaia. Fizemos um mutirão para ver o que era e o que não era cirúrgico. De mais de 200 pacientes selecionamos 150 de vesícula e hérnia. Vimos todo o pré-operatório, solicitamos o que precisava de avaliação cardiológica, a maioria não precisou. E a gente começou a ir para lá fazer essas cirurgias. 

Os procedimentos começaram então?

Já começaram. Era para termos ido duas vezes, mas conseguimos ir uma porque houve a demanda de atender os pacientes no mutirão de colecistectomia para tentar zerar a fila na região. Ou pelo menos visualizar o que é cirúrgico ou não. Foram 1,7 mil pacientes que vieram e agendamos 824 procedimentos de colecistectomia. São 2,7 mil pessoas, a gente chamou as primeiras 2 mil e vieram esse tanto e agora temos mais 700 para chamar e ver quem vai vir. A gente monta o esquema para 700, assim como no sábado (3 de setembro) armamos o esquema para receber 2 mil pessoas. E eu fiquei feliz porque fiz um convite para que as pessoas viessem ajudar e ninguém perguntou se iam pagar a mais, se teria plantão, hora extra. Eu que falava, a pessoa não perguntava. E durante o dia muitos pacientes vieram sem exames. Eu falei que poderiam vir e eles precisavam realmente dos exames. As quatro pessoas que eu tinha deixado pra colher os exames e enviar para o laboratório não foram suficientes. Precisamos chamar mais quatro. Abrimos o prédio que colhe o exame na hora, as pessoas vieram de casa na hora. Raio-X a mesma coisa, os funcionários foram vindo durante o sábado, alguns mesmo sem estarem de sobreaviso. Todas vieram felizes, falaram que adoraram a participação.

O Mutirão deve seguir até o final do ano? O HC participará com outras ações?

Estamos tratando com o DRS e a Secretaria de Estado da Saúde para montarmos um programa de mutirões cirúrgicos, mas temos que fazer dentro da realidade. A gente tem capacidade de fazer 400 colecistectomias. Vamos tentar também fazer mutirão de urolitíase. Temos 150 pacientes na nossa lista interna e a gente se dispôs a avaliar também as urolitíases da região, que tem por volta de 1,7 mil pacientes aguardando para ver se realmente é cirúrgico, se não é, igual a colecistectomia. O pessoal da Urologia topou fazer e o nosso próximo mutirão vai ser da parte de urolitíase. Tudo dentro do programa Mutirão de Cirurgias, com base nos 54 procedimentos que fazem parte dele.

A senhora ficará quatro anos à frente da superintendência. O que dá para ser feito? Há um plano para ampliar os atendimentos regionais e a interação com outras unidades?

A ideia não nasceu aqui, outros locais já fizeram. A gente quer tentar fazer essa intercomunicação com as cidades da região para capacitá-las a enviar para o HC apenas aquilo que realmente for competência terciária ou quaternária. A nossa realidade hoje é a seguinte. O paciente sai, por exemplo, de Arthur Nogueira com pneumonia e chega dessaturando. Ele interna no HC, mas é uma pneumonia que poderia ter sido vista lá. Tem pacientes de cirurgias ortopédicas de baixa complexidade, pacientes que vieram com uma falange quebrada. Outro paciente que está com fratura às vezes não era nem para ter vindo. Em um segundo momento os médicos das cidades vão começar a se sentir mais capazes de tratar esses casos e só encaminhar o que for realmente necessário. A gente está tentando ver uma parceria junto a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS) de deixar um braço dela dentro do HC para fazermos um matriciamento, onde deixamos um médico regulador 24h por dia para fazer essa análise e a gente vai ajustando.

Um desejo de toda a região de Campinas é a construção de um Hospital Metropolitano, que inclusive seria feito em uma área grande da Fazenda Argentina. Como está o projeto?

A demanda da construção dele inicialmente se deve à nossa capacidade instalada aqui na região de Campinas, que é menor que a de outras DRS. Hospitais como o de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto tem 800, 1 mil leitos. Nós temos 400. O governador disse quando veio aqui e foi questionado que a questão de se fazer isso passa por vários passos. Um deles é o DRS validar a necessidade de uma capacidade instalada maior na região de Campinas. Ter um hospital a mais será benéfico para toda a região. Estamos esperando esse estudo para poder bater o martelo e iniciar o projeto de maneira mais concreta. Se formos ver, retrospectivamente, o nosso hospital deveria ter crescido ao longo dos anos como outros acabaram crescendo, mas estamos com o mesmo hospital que tínhamos há 36 anos e com um aumento da população que hoje é de quase 6 milhões de pacientes. Então, para nossa missão, que é de serviço terciário e quaternário, ter mais 400 leitos de complexidade menor vai ajudar que nós consigamos fazer aqui dentro do HC o que realmente nos concerne. Acredito que o processo ainda demore um pouco mais, tem todos os trâmites burocráticos para isso. Eu acredito que vai acontecer, mas ainda não tem prazo definido.

E o papel do HC nisso?

A nossa ideia é que a gente também administre o hospital, que possa enviar residentes, alunos. Temos ideias de compor sim, mas realmente tem que passar por todas as instâncias e ver a aprovação da ideia. Pode ser que lá fique os casos mais leves ou a gente pode designar as urgências e emergências para lá, que é perto da Rodovia Adhemar de Barros, acesso mais fácil também à Bandeirantes e Anhanguera. A expectativa é que urgência e emergência fiquem lá e terciários e quaternários aqui conosco. Também casos ambulatoriais, mais complexos, que precisam de uma cirurgia maior. Aqui temos uma UTI mais específica para cada caso, então os mais complexos ficariam aqui conosco.

Ao olhar para trás, para as dificuldades, a senhora está feliz e satisfeita com os resultados que está conseguindo?

O que fico mais feliz é ver que posso ajudar de alguma forma. Foi por isso que aceitei. A vida do transplantador de fígado é muito puxada. Como a equipe é reduzida, você fica de plantão praticamente sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia. Então assumir essa posição foi principalmente pelo que a pandemia mostrou de fragilidades, de ter aumentado as dificuldades. E eu ver que sou a mais nova que já ocupou esse posto, estou com a cabeça um pouquinho mais aberta para algumas realidades. Eu via a oportunidade de poder melhorar a situação do hospital como um todo. Então fico muito feliz nesse sentido. 

Para finalizar a entrevista, gostaríamos de saber o que a senhora faz para relaxar após o trabalho. Quais são seus hobbies?

Eu tenho dez cachorros. Então tá respondido [RISOS]. Eu chego em casa, ando com metade, tenho uma pessoa que anda com a outra metade. Alimento os cachorros. Chego e cuido deles, basicamente. Eu sou solteira, não tenho filho, então tenho esses cachorros que eu trato como se fossem filhos. Todo dia vou lá, dou uma examinada, vejo se alguém está com algum probleminha. Não consigo ver cachorro abandonado que eu pego. Eu gosto também de assistir televisão e de ler, mas nada a ver com medicina. Os artigos eu leio durante o dia e à noite gosto muito de ficção.

Familiares formam fila na entrada do Hospital de Clínicas (HC) no horário de visita a pacientes internados para a realização de procedimentos cirúrgicos (Kamá Ribeiro)

Familiares formam fila na entrada do Hospital de Clínicas (HC) no horário de visita a pacientes internados para a realização de procedimentos cirúrgicos (Kamá Ribeiro)

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