Mecânico tinha ajuda de impressora 3D

Um mecânico de manutenção de 31 anos foi preso em flagrante na noite de quarta-feira, em Americana, após assaltar uma farmácia. Com ele, a Polícia Militar (PM) encontrou uma impressora 3D, que, segundo ele, era usada para fabricar réplicas de armas. Três peças foram apreendidas.  A polícia também descobriu que Adriano Mascaranhas de Abernoz Lacerda está envolvido em outros três roubos a farmácias, cometidos em menos de dez dias. Em todas as ações o suspeito usou a mesma estratégia: se passa por cliente, pega alguns produtos e anuncia o roubo ao fazer o pagamento da conta. O criminoso ainda tem como tática usar transporte por aplicativo para chegar nos estabelecimentos alvos. A polícia também descobriu que o suspeito procurava esconder nas ações uma deficiência física no braço esquerdo para dificultar sua identificação e relacioná-lo a outros crimes. No entanto, a Polícia Civil, que já vinha investigando os assaltos, conseguiu desmascarar o mecânico através de vídeos gravados pelos sistemas de monitoramento dos estabelecimentos. A polícia só chegou ao mecânico após denúncia de uma testemunha que viu quando ele dispensou a falsa arma usada no roubo, na rua. Esse morador acompanhou o suspeito e viu o imóvel em que ele entrou. Ao deparar com a polícia que patrulhava o bairro, essa testemunha entregou a arma e indicou o endereço do homem que a havia descartado. Os policias seguiram até o local, uma pensão, localizada na mesma via, e foram atendidos por Lacerda que, segundo a polícia, confessou o roubo e ainda falou que fabricava as réplicas de armas. O assalto a esta última farmácia foi por volta das 21h30. O mecânico entrou no local, pegou alguns produtos e quando chegou no caixa anunciou o roubo. Na fuga, ele atacou uma motorista de aplicativo. Ele a obrigou a levá-lo até um endereço na Vila Santa Catarina, momento em que ele dispensou a réplica na via e seguiu ao endereço onde estava. Além da impressora e das armas, a polícia também apreendeu R$ 337. O suspeito foi levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) onde ficou preso por roubo. As vítimas o reconheceu como autor dos assaltos anteriores.