em Campinas

Matou ex-mulher em Pedra-PE e acabou detido

Geneílson Gomes Leal foi encontrado na casa onde mora, no bairro São José, com identidade falsa. De acordo com o delegado seccional

Alenita Ramirez
24/11/2020 às 10:23.
Atualizado em 26/03/2022 às 21:37
Agentes da 1ª Delegacia Seccional de Campinas capturaram na tarde de ontem um homem de 47 anos procurado da Justiça de Pernambuco (Cedoc/RAC)

Agentes da 1ª Delegacia Seccional de Campinas capturaram na tarde de ontem um homem de 47 anos procurado da Justiça de Pernambuco (Cedoc/RAC)

Agentes da 1ª Delegacia Seccional de Campinas capturaram na tarde de ontem um homem de 47 anos procurado da Justiça de Pernambuco por ter matado com dois tiros a ex-mulher, uma professora que na época tinha 39 anos. O crime aconteceu no interior daquele estado — Pedra —, em agosto de 2004. Geneílson Gomes Leal foi encontrado na casa onde mora, no bairro São José, com identidade falsa. De acordo com o delegado seccional Nestor Sampaio Penteado, Leal tinha a prisão preventiva decretada e, por ter fugido, era considerado foragido. Além de atirar contra a ex-companheira, a professora Tereza Aparecida Rêgo, o homem atirou contra uma das enteadas e contra o próprio filho, que na época tinha 4 anos. O disparo não chegou acertar o menino porque a irmã, que tinha apenas 6 anos na época, entrou na sua frente. Ela foi baleada e conseguiu sobreviver ao crime. O homem creditou o crime a uma suposta traição por parte de Tereza. Entretanto, as investigações na época apontaram que ele agredia a ex-mulher, que era 15 anos mais velha, e também assediava uma das enteadas. O suspeito teria ficado mais agressivo depois que a enteada se casou com o irmão dele mais velho. Além das duas filhas de um primeiro relacionamento, Tereza teve três filhos com o suspeito. O autônomo está sob custódia da polícia na 1ª Delegacia Seccional e deve ser encaminhado para Pernambuco onde ficará detido. Leal foi capturado após policiais da seccional serem informados, há cerca de 15 dias, por policiais de Pedras, que ele morava no bairro São José. Após levantarem detalhes sobre o caso, os policiais usaram um drone para mapear casas semelhantes descritas pelos policiais de Pernambuco. O suspeito usava nome falso e os policiais precisaram simular uma operação ambiental para identificá-lo. Em Campinas, Leal já havia constituído outra família e morava na Rua Ricardo Bassoli Cezare.

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