VIOLÊNCIA

Marido degola a mulher, foge, mas é preso pelo Baep em Campinas

Após assassinar a mulher, homem ligou para um amigo e pediu para que ele cuidasse da filha do casal que tem apenas 8 anos

Douglas Fonseca
18/06/2015 às 10:34.
Atualizado em 23/04/2022 às 10:13
Família suspeita de que o crime tenha sido premeditado; marido é considerado foragido (Alenita Ramirez/AAN)

Família suspeita de que o crime tenha sido premeditado; marido é considerado foragido (Alenita Ramirez/AAN)

O ajudante de obras Jorge Matos dos Santos matou a mulher, a cozinheira Daniele Aparecida de Sá, 32 anos, com uma facada no pescoço, na madrugada desta quinta-feira (18), na Vila Carminha, em Campinas. De acordo com informações da polícia, pelo corte na garganta da vítima, o homem deve ter tido o objetivo de decapitar a mulher. Após o homicídio, o homem fugiu com o carro da família, um Corsa, mas foi capturado durante a tarde desta quinta no bairro Monte Alto, limite de Campinas com Hortolândia. Policiais do Batalhão de Operações Especias da Polícia Militar (Baep) efetuaram a prisão no início da tarde e levaram o suspeito para o 1° Distrito Policial de Campinas, no Setor de Homicídios.Leia tambémMarido que degolou mulher foi ao Itatinga pra usar droga e álcool A cozinheira foi encontrada pelos seus irmãos, que receberam um telefonema de uma amiga questionando o que havia acontecido com Santos, que estava desaparecido. O corpo de Daniele estava na porta da cozinha da casa. O casal vivia junto há dez anos e tinha uma filha de 8. Segundo familiares, na madrugada desta quinta o ajudante ligou para um amigo e pediu para que ele cuidasse da filha do casal, sem dar mais explicações sobre o que teria acontecido. Parentes que moram em um anexo à residência afirmaram que tudo indica que o crime possa ter sido premeditado. O homem deixou a filha na casa da avó materna na noite da última quarta-feira (17). Segundo eles não foi possível ouvir qualquer barulho durante a madrugada que causasse suspeita de que algo estava errado. O casal vivia na mesma casa, mas tinha terminado o relacionamento em fevereiro, quando o homem a agrediu com pancadas na cabeça. Antes dessa agressão, o assassino era descrito como um homem perfeito. "Ela não se queixava para ninguém. Ele aparentava ser um homem perfeito, maravilhoso. Esse crime é um golpe para a família", disse um familiar de Daniele. De acordo com parentes, o comportamento do ajudante mudou este ano. Depois da agressão, Daniele quis se separar, mas os dois moravam na mesma casa. E a família desconfia que essa separação de corpos possa ter motivado o crime.  A Polícia Civil fará a perícia na residência e investigará o caso. Não há informações sobre quem ficará com a guarda da criança, porém, a menina deverá permanecer com algum parente próximo do casal.

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