A Polícia Civil de São Paulo começou a investigar a suposta participação de uma clinica de estética localizada no Cambuí, em Campinas, em um esquema de uso de máquinas piratas para o tratamento de celulite e gordura localizada com laser. No local, investigadores do 35º Distrito Policial do Jabaquara apreenderam quatro máquinas que teriam entrado clandestinamente no País. Em um delas, há várias peças que não são originais. A suspeita é de que o modelo tenha sido clonado no Brasil.Segundo a investigação da polícia, até a etiqueta de fabricação destas máquinas é falsa e com um erro grosseiro: a bandeira dos Estados Unidos está com as cores invertidas. Segundo a polícia, a máquina estava na clínica Splendore, localizada na Rua Coronel Quirino, 1.101, no bairro Cambuí. A proprietária da clínica é uma dermatologista que é casada com o vendedor Leandro Almeida. Ele é suspeito de fazer o contrabando do equipamento, junto com outra suspeita identificada como América Bassani. No Brasil, os equipamentos legalizados chegam a custar R$ 200 mil. Os dois venderiam as máquinas com preços bem menores. Ainda segundo a polícia, os equipamentos precisam passar por manutenção periódica e a revisão tem que ser feita pelo representante credenciado no Brasil, que é uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Se a máquina entra ilegalmente, isso não acontece.A reportagem entrou em contato com a clinica que estava funcionando normalmente nesta segunda-feira (4). A clinica informou, por meio de uma advogada, que o local é regularizado em todos os órgãos necessários dentro da atividade proposta com profissionais capacitados, inclusive os aparelhos possuem documentação e procedência.
