Unidades de saúde de nove cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) receberão reforços no mês de setembro
Quadro (Editoria de Arte/AAN)
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) receberá 29 profissionais para trabalhar pelo programa federal Mais Médicos em nove cidades. Último balanço divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Saúde indica que, do total de médicos confirmados, 14 são brasileiros e outros 15 são formados no Exterior ou estrangeiros. Na primeira fase de seleção, encerrada na semana passada, 13 médicos (todos do Brasil) de 42 inscritos haviam confirmado a vinda para a região. Por causa da baixa confirmação, o prazo foi estendido pelo ministério e dada a chance aos profissionais de fora do País, que permitiu o aumento deste número. Os médicos devem começar a atender nos centros de saúde no final de setembro.A nacionalidade dos profissionais que cada cidade receberá não foi informada até agora pelo governo federal. Porém, em todo o Brasil, a maior parte é da Argentina e Espanha: 142 e 100, respectivamente. No País, segundo dados do Ministério as Saúde, serão 1.618 profissionais trabalhando em unidades básicas; sendo 358 estrangeiros e 158 brasileiros formados fora. A estimativa é que eles atendam 6,5 milhões de usuários da rede pública.O governo federal já está providenciando a vinda desses médicos, que irão se concentrar em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão por três semanas (de 26 de agosto a 13 de setembro) de aulas de avaliação sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa. Somente depois dessa etapa é que poderão começar a atender nos centros de saúde. RegiãoAs cidades da RMC que foram contempladas pelo programa são Campinas, Americana, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Santa Bárbara d’Oeste e Engenheiro Coelho — que não havia sido selecionada anteriormente. Apenas Vinhedo não quis se inscrever. Pedreira e Valinhos não conseguiram fazer a adesão por uma pane no sistema, mas devem se cadastrar em etapas futuras. As demais sete cidades da região não foram contempladas.Ficaram fora Artur Nogueira, Santo Antonio de Posse e as cidades que foram consideradas como prioritárias pelo ministério por serem vistas como vulneráveis socialmente: Monte Mor, Cosmópolis, Sumaré, Paulínia e Nova Odessa. Campinas, assim como nas outras etapas, é que mais receberá médicos pelo projeto: cinco brasileiros e quatro de fora. Na fase anterior, apenas cinco tinham confirmado a vinda. O número só aumentou com a participação de profissionais importados, que ajudou a incrementar a quantia necessária. Inicialmente, 18 médicos brasileiros haviam feito inscrição no programa, mas apenas cinco atestaram a participação.O secretário de Saúde, Carmino Antonio de Souza, chegou a dizer que entre os médicos que confirmaram a vinda, dois já são funcionários da Prefeitura, mas que passariam a atuar na rede por meio do programa. Ontem, a secretaria não informou se a situação continuava a mesma. Atrás de Campinas está Indaiatuba, que receberá oito médicos; sendo seis importados e dois brasileiros. As demais cidades terão apenas um profissional do Brasil. Apenas Itatiba e Engenheiro Coelho terão apenas um médico, e ele será de fora.