Médica com especialização em Hebiatria pela USP lembra que os jovens são frequentemente esquecidos em termos de atenção e cuidados
A médica Maíra Pieri Ribeiro visitou a sede do Correio Popular e concedeu esta entrevista a convite do presidente-executivo do jornal, Ítalo Hamilton Barioni (Alessandro Torres)
A adolescência é uma fase da vida caracterizada por um rápido crescimento físico e diversas transformações nos âmbitos psicológico, biológico e sociocultural. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, com base em estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa fase representa cerca de 14% da população brasileira, o que equivale a aproximadamente 30 milhões de pessoas. No entanto, esses jovens frequentemente são esquecidos em termos de atenção e cuidados, especialmente quando comparados a crianças e idosos.
A especialista que chama atenção para essa questão é a médica Maíra Pieri Ribeiro. Com formação em Medicina e residência em Pediatria pela PUC-Campinas, seguida por especialização e doutorado em Hebiatria pela Universidade de São Paulo (USP), Maíra se dedicou ao cuidado dos adolescentes. Antes de seguir a carreira médica, Maíra se formou em Administração de Empresas, também na PUC-Campinas, e foi aos 35 anos que decidiu mudar radicalmente sua trajetória profissional para seguir o sonho de se tornar médica, com ênfase no atendimento a adolescentes.
Nascida em Campinas em 31 de julho de 1966, Maíra Pieri fundou a Clínica Pieri - Medicina do Adolescente, que se concentra no atendimento médico a adolescentes, com uma equipe multidisciplinar composta por especialistas em pediatria, dermatologia, psiquiatria, psicologia e ginecologia para jovens de 10 a 24 anos. Ela também foi responsável pela criação do Ambulatório de Hebiatria do Hospital PUC-Campinas.
Em uma entrevista concedida a convite do presidente-executivo do Correio Popular, Ítalo Hamilton Barioni, a médica abordou diversos temas, desde os objetivos da hebiatria até questões críticas relacionadas à saúde mental dos adolescentes e as principais preocupações dessa faixa etária. Ela enfatizou a importância de um diálogo mais aberto entre pais e filhos, e discutiu como identificar sinais de ansiedade e os fatores que contribuem para esses problemas, incluindo a pressão de períodos como os exames vestibulares. Confira a seguir a entrevista completa com a especialista em hebiatria.
Para ler a entrevista completa assine o Correio Popular