VENDAS

Lojistas estão de olho em R$ 3 bi

Valor deverá entrar nos caixas neste final de ano na região; só em Campinas; será R$ 1,8 bilhão

26/10/2012 às 09:47.
Atualizado em 26/04/2022 às 19:30

Varejistas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) se preparam para o Natal e apostam no pagamento do 13º salário para melhorar as vendas em um ano que ficou aquém das expectativas para o comércio.

A agitação em torno da data tem fundamento: de acordo com a Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), o faturamento em dezembro representa 25% do lucro do ano inteiro para os lojistas.

As duas parcelas do benefício devem injetar R$ 1,9 bilhão na economia da região -aumento de 11% em relação ao ano passado, segundo dados da associação. Em Campinas, o 13º representará R$ 818 milhões em circulação - 11,8% de crescimento em comparação com 2011.

O economista da Acic, Larte Martins, afirmou que a expectativa é que os trabalhadores usem parte do abono (em torno de 30%) para quitar dívidas em atraso, guardem em torno de 14% para cobrir as despesas extras de início de ano (IPTU, IPVA, matrícula escolar etc). O restante, que representa mais da metade do valor recebido, deve ir para os caixas das lojas - o que, somado a outros recursos “normais” dos consumidores, deve garantir um faturamento de R$ 3 bilhões neste Natal no comércio da região - R$ 1,81 bilhão só em Campinas. Para atender a demanda nas lojas, o varejo da região deve contratar 20.630 temporários - 10.965 deles em Campinas.

A oferta dessas vagas cresceu menos - 6,5% - em relação ao Natal do ano passado, quando o percentual atingiu 7,5%. “O comércio contratou bastante ao longo deste ano e as lojas já estão com seus quadros de funcionários completos. Por isso o crescimento menor no percentual das vagas temporárias”, explicou Martins.

Preços

O preço médio do presente na RMC será de R$ 250 - 11% mais em relação ao Natal passado, que ficou em R$ 225.

A boa notícia para o consumidor é que dois dos produtos mais procurados nesta época - roupas e eletrônicos - não registraram aumentos substanciais de preços com relação ao ano passado.

Por outro lado, bebidas e produtos alimentícios sazonais, como castanhas, frutas secas e panetones, estão em média 15% mais caros, de acordo com a Acic.

Nos supermercados, o clima natalino já invadiu as prateleiras. O gerente da unidade Vila Nova da rede Covabra, José Roberto do Carmo, afirmou que a loja espera vendas 15% maiores em relação a 2011.

“Estamos apostando em um Natal gordo. Não há crise que segure o consumo do pessoal nessa época, e muita gente aproveita para comprar muita coisa que queria ter comprado durante o ano, mas preferiu esperar”, disse.

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