A escritora Sandra Sahd, que desde criança acompanha obra social, transforma em versos a vida do jesuíta
Os pais de Sandra participaram da fundação do instituto (Divulgação)
Pouca gente se identifica tanto com Campinas quanto o padre Haroldo Rahm, norte-americano que, há 40 anos, fundou na cidade um serviço de amparo médico e espirital a narcodependentes. O instituto, nesse meio tempo, ajudou a salvar cerca de 12 mil vidas. É uma obra social importante, referência, que já ganhou até prêmios internacionais e sempre foi pauta de reportagens. Agora, a notícia é o próprio padre. Aos 99 anos, afastado do trabalho para cuidar da saúde, o religioso tem a vida contata em versos. Medo de nada, só amor – A semente de um jesuíta será lançado dia 9 de outubro, lá mesmo no auditório do instituto. É baratinho, R$ 20,00. E a entrada no evento custa um quilo de alimento não-perecível. A autora é a escritora Sandra Sahd, que lá em 2011 fundou uma ONG, a Embaixada da Prevenção, que procura formar uma geração de hábitos saudáveis, livre dos vícios. Ela, professora de educação física de formação, virou escritora e passou a escrever sobre o tema para crianças, adolescentes e adultos. Diga-se passagem, assunto que o padre domina como ninguém. A autora conhece Haroldo Rahm há um tempão. É que seus pais, há quatro décadas, participaram da fundação do instituto. Ela cresceu ouvindo as belas mensagens do padre: otimismo, fé nas pessoas. O incentivo às virtudes de cada um, lembra, combatia o vício. O padre, frisa, texano, se mudou para cá e ajudou os brasileiros. Ele é um incentivo para que todo mundo trabalhe por uma nação mais feliz. “A missão do jesuíta reflete amor espiritual. É uma fonte inesgotável”, afirma. Serviço O lançamento da obra está marcado para às 19h do dia 9 de outubro, no Centro de Eventos do Instituto Padre Haroldo (Rua João Quirino do Nascimento, 1.601, Boa Esperança, Campinas). Além de participar do bate-papo com a autora, o visitante ainda vai curtir uma peça teatral baseada na obra do padre. E todo alimento doado na entrada fica para os próprios assistidos pelo instituto. Além de cuidar dos narcodependentes, a entidade também ajuda centenas de famílias em situação de risco, da cidade toda.