Reforço na vigilância é avaliado após explosão de caixa
A Central de Monitoramento de Campinas (Cimcamp) está em negociação com a Câmara Municipal para firmar um convênio que autorize o órgão da Prefeitura a fazer o monitoramento do prédio do Legislativo. Esta semana a direção da central fará uma visita ao local para vistoriar os departamentos. A intenção é entregar um projeto com sugestões dos pontos vulneráveis e que precisam da implantação de vigilância.
A segurança do prédio foi questionada após bandidos invadirem o local na semana passada, renderem os vigias e explodirem um caixa eletrônico. A ação não foi gravada por nenhuma das três câmeras de monitoramento que existe no local. Até o momento nenhum suspeito foi identificado ou preso pela polícia.
“Estamos negociando isso com o órgão legislativo. Esta semana vou até lá para ter uma nova conversa com o presidente da Câmara, Campos Filho (DEM), que já mostrou interesse. Na central estamos preparados para isso, nosso papel é fazer a vigilância por meio das câmeras e também a gravação. O prédio continuará com a vigilância e monitoramento interno”, explicou o diretor da Cimcamp, Nelson Cayres.
Ele adiantou que fará um estudo para formular um projeto de segurança no local. “Se der certo assinamos um convênio, daí a Câmara abre processo de licitação para a compra e instalação das câmeras e nós seguimos adiante, que é o monitoramento e a gravação”, disse o diretor, que lembrou que o mesmo projeto foi apresentado para a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) e para a Informática de Municípios Associados (IMA).
“Temos todo o aparato para isso. São prédios públicos que precisam de atenção e contamos com isso em nossa central. Todos se mostraram interessados no sistema”, afirmou. Outro objetivo do monitoramento da Cimcamp nesses pontos é a instalação de câmeras no entorno dos prédios. “Também sugerimos a implantação de câmeras nas ruas e calçadas que ficam às margens desses prédios e com isso, até a população que passa por esse trajeto será beneficiada com o sistema de segurança”, afirmou.
O vereador Tico Costa (PP) que foi autor da ideia, acredita que se a Cimcamp assumir o serviço o Legislativo irá economizar. “Vai ficar bem mais em conta do que contratar uma empresa especializada para fazer isso. A Câmara precisa encontrar os caminhos para dar segurança ao seu espaço, tanto para os que aqui trabalham, quanto para o público que visita o prédio.”