CAMINHO PERIGOSO

Lama e declive irritam moradores do Taquaral

Beatriz Maineti/Especial para a AAN
13/10/2018 às 19:55.
Atualizado em 06/04/2022 às 16:31

Fazer a passagem entre os bairros Jardim Belo Horizonte e DAE, próximo a Igreja Menino Jesus de Praga (região do Taquaral) pode ser uma aventura. Para que os pedestres possam transitar por ali, é preciso caminhar por um trecho de terra que dá acesso à ponte de ligação entre os dois núcleos residenciais, e isso tem tem causado muitos acidentes. Os tombos no local são comuns, já que, em tempos de chuva, a terra fica escorregadia e os declives se tornam pontos perigosos. Acidentes graves já chegaram a acontecer ali, e, de acordo com os moradores, não há previsão de melhora. A reportagem do Correio Popular passou pelo local para averiguar a situação, e confirmou o estado precário em que se encontra a passagem. Com um longo trecho em desnível, a queda de um pedestre por ali pode causar ferimentos. Por estar muito próximo a um córrego, também há risco de acidentes mais graves. As pessoas devem se equilibrar com muito cuidado para evitar os escorregões. É precioso muita atenção. Tanto no caminho de terra como na ponte suja de barro. Como o local é muito próximo da igreja, da Creche Menino Jesus de Praga e da Escola Estadual Monsenhor Luís Gonzaga de Moura, o fluxo de pedestres é intenso, e muita mães reclamam das condições de passagem. Queixa antiga De acordo com Luiz Martins, aposentado de 62 anos, a passagem naqueles moldes já prejudicou muitos moradores do bairro. “Há mais ou menos uns três anos, uma senhora foi passar por ali, escorregou e não conseguiu se segurar. Acabou caindo dentro do córrego, e os bombeiros tiveram que vir retirá-la”, lembrou. Mas, ainda segundo Martins, os acidentes não pararam por ali. “É comum. Nós, que estamos mais próximos, sempre vemos isso acontecer. Para os jovens, é mais fácil de se levantar, limpar parte da terra que fica na roupa e continuar seu caminho. Agora, para as pessoas de mais idade, é muito mais perigoso”, afirmou ele. Pedidos frustrados Martins afirma, ainda, que mora no local há mais de 20 anos, e que a situação é a mesma desde que se mudou. “Quando começaram a construir esses prédios, acertaram o terreno e declive diminuiu muito. Até alinharam a passagem. Mas, assim que o período de chuvas começou, tudo voltou a ser como era. Foram ótimos seis meses”, contou o aposentado. Os moradores do bairro já fizeram diversas solicitações de reparos, mas não foram atendidos pela Prefeitura. A Prefeitura esclareceu que a área não é pública, mas avisou que as administrações regionais farão uma vistoria no local para avaliar a situação e sugerir mudanças nos acessos.

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