ÁREA DE LAZER

Lagoa é desassoreada no Jambeiro

As obras fazem parte de uma série de serviços de manutenção que devem ser realizadas até o final do ano. O lago tem aproximadamente 2 metros de profundidade

Virgínia Alves
30/09/2016 às 21:35.
Atualizado em 22/04/2022 às 22:10
Lago de aproximadamente 2 metros de profundidade, que passou por ação de limpeza no Parque das Águas  (Leandro Ferreira/AAN)

Lago de aproximadamente 2 metros de profundidade, que passou por ação de limpeza no Parque das Águas (Leandro Ferreira/AAN)

A Prefeitura de Campinas terminou o desassoreamento do lago do Parque das Águas, no Parque Jambeiro. As obras fazem parte de uma série de serviços de manutenção que devem ser realizadas até o final do ano. O lago tem aproximadamente 2 metros de profundidade. Foram retirados do local ao menos 300 caminhões de lodo e descartados no aterro Delta A. O parque era administrado pela Associação Parque das Águas, mas em 2014 a gestão passou a ser de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Prefeitura. O mesmo processo está sendo realizado na Lagoa do Taquaral e a previsão é de que todo o lodo seja retirado até novembro. Segundo o secretário de Serviços Públicos Ernesto Paulella, foram utilizados dois tipos de equipamentos para limpeza do lago. Na primeira fase foi usado uma draga de sucção nas áreas mais fundas. O equipamento trabalha com uma mangueira, o que permite que todo o lodo das profundidades sejam retirados. Nas áreas mais rasas foram utilizadas uma escavadeira hidráulica. O investimento para limpeza e transporte foi de aproximadamente R$ 100 mil. O próximo passo para melhorias do parque é a pavimentação das vias dos caminhos na volta do lago, que atualmente são de terra. A previsão da Prefeitura é de que a ação comece ainda neste mês. “É necessário fazer a pavimentação porque o caminho é de terra e quando chove a água vai toda para o lago”, explicou o secretário. A iniciativa colabora para que o lago fique mais tempo limpo e não seja necessário fazer o desassoreamento com frequência. Capivaras De acordo com o diretor do Departamento do Bem-Estar animal, Paulo Anselmo Nunes Felippe, se for feita a pavimentação, os carrapatos não chegam em locais pavimentados e, por isso, a ação aumentaria a proteção contra a praga. Segundo o diretor, no caso deste parque, as capivaras não são consideradas problema já que elas estão no próprio ambiente. Ainda assim, a recomendação é que os usuários evitem de deitar no gramado e também evitem chegar perto dos animais. Além disso para evitar o contato dos carrapatos com os usuários, é necessário que à Administração mantenha a vegetação do local baixa. O coordenador também contou que está sendo realizado um estudo no Parque Portugal, na Lagoa do Taquaral, para analisar como fazer com as capivaras que ficam presas nos parques. Iluminação A segurança e iluminação estão entre as reclamações de quem costuma frequentar o local a noite. “Eu costumava correr toda noite no Parque das Águas, mas a última vez que estive lá estava frio e poucas pessoas estavam no local. Não há iluminação adequada e nem segurança suficiente para os usurários”, disse a moradora Patrícia Silva, de 36 anos. O secretário afirmou que há um projeto pronto para que toda a iluminação no local passe por reformas. “Nós vamos fazer uma série de melhorias, inclusive, com a instalação de holofotes”, disse. A ideia é que as obras sejam entregues até a chegada do Verão, antes das férias escolares, que é quando o parque recebe mais visitas. Além da iluminação, é previsto que um alambrado seja colocado nas áreas em que o parque é aberto, visando aumentar a segurança dos usuários. Iniciativa semelhante é promovida no Taquaral Também está em curso uma ação de desassoreamento da Lagoa do Taquaral. A previsão é de que todo o processo seja concluído em novembro. Segundo o secretário, cerca de oito caminhões são retirados da lagoa diariamente. Até agora aproximadamente 1800 caminhões com lodo foram retirados e descartados no Delta A. O secretário acredita que até novembro mais 4 mil caminhões de lodo devem ser retirados. O projeto de pavimentação também deve ser implantando na Lagoa. O trabalho de sucção realizado pela draga, de responsabilidade da empresa Grubba, vai exigir o investimento de R$ 1 milhão. O transporte do lodo e descarte dos resíduos retirado ficam a cargo da Prefeitura e custarão R$ 4 milhões, segundo o secretário de Serviços Públicos. O investimento total será de R$ 5 milhões.

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