CAMPINAS

Ladrão rouba bijuteria, botijão e coxinha e vai preso

Dois comparsas conseguiram fugir dos policiais entrando em favela no Jd. Santa Lúcia

Alenita Ramirez
alenita.ramirez@rac.com.br
28/02/2013 às 17:32.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:47

Três homens armados tiraram a manhã desta quinta-feira (28) para aterrorizar o comércio da periferia de Campinas. Em 20 minutos, os três assaltaram uma loja de variedades no Jardim Campos Elíseos e um motorista de caminhão de gás. Entre um assalto e outro, ainda tiveram tempo de fazer um lanche, com direito a coxinhas e refrigerantes, em um bar na Vila União, após ameaças à atendente.

Nas ações, a trupe usou um carro que não foi identificado pelas vítimas. Mas, mesmo assim, a Polícia Militar encontrou os bandidos em uma viela da favela do Jardim Santa Lúcia e conseguiu prender o desempregado Felipe Renan Dutra Mogi, 19 anos. Os comparsas fugiram.

A série de assaltos começou por volta das 10h20 numa loja de quinquilharias da Rua Mogi Mirim. O trio rendeu três funcionários e os prenderam num cômodo aos fundos. Eles pegaram cerca de R$ 1,2 mil em nijuterias e outras mercadorias, que foram colocadas em saco de lixo, e fugiram.

Pouco tempo depois, eles foram até uma lanchonete na Vila União e ameaçaram uma atendente para que ela entregasse duas coxinhas para cada um, além de servir refrigerante. Os bandidos exigiram Coca-Cola, mas, como não tinha, acabaram bebendo de outra marca mesmo. "Eles disseram que estavam com fome" , comentou o soldado Jackson Moisés Dantas.

Após forrar o estômago, o trio deixou a lanchonete e atacou um motorista de caminhão de gás que parou nas proximidades para entrega. Eles ameaçaram a atirar no pé da vítima, caso não entregasse dois botijões, a chave do caminhão e o dinheiro - cerca de R$ 100.

"As vítimas nos ligaram e passaram as descrições físicas deles. Em patrulhamento no Santa Lúcia vimos os três a pé" , contou Dantas. "É muito importante as vítimas darem as características dos ladrões, pois assim os localizamos" , frisou o policial.

Mogi foi reconhecido por todas as vítimas e encaminhado para a cadeia anexa ao 2º DP. As mercadorias roubadas não foram recuperadas, nem o dinheiro.

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