'CSI Campinas' desenvolverá tecnologias para peritos elucidar crimes, reais ou cibernéticos
Pesquisadores do Instituto de Comunicação farão parte do 'Campinas CSI' (Divulgação )
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pretende até 2014 ter um laboratório para desenvolver tecnologias usadas por peritos para elucidar crimes, sejam estes reais ou cibernéticos.
Os órgãos responsáveis pelas pesquisas dispõem de tecnologia de ponta, mas não criam, não desenvolvem novos mecanismos – o que será feito pelo Laboratório Multidisciplinar de Pesquisas Forenses (LPMF).
Apesar do nome oficial, ele está sendo conhecido popularmente por 'CSI:Campinas' – em alusão à série norte-americana em que são desvendados crimes fictícios com o auxílio de tecnologia.
Participarão do laboratório integrantes dos institutos de computação, de química, de biologia, além dos das Faculdade de Engenharia Elétrica e dos da de Computação.
O Instituto de Computação, por exemplo, dedica-se, entre outros, a criar tecnologias que verifiquem a autenticidade de documentos digitais e que identifiquem inclusive os aparelhos que os produziram.
A criação do LPMF foi aprovada no final de 2012 pela pró-reitoria de pesquisa da universidade, com custo estimado de R$ 30 milhões. O laboratório ficará em um dos quatro edifícios erguidos para abrigar laboratórios que são compostos por várias disciplinas.