31 anos de prisão

Júri popular condena Bernava por feminicídio

O júri popular em Americana condenou, ontem, Bruno Cesar Bueno Bernava que cometeu crime de feminicídio em outubro do ano passado em Americana

Da Agência Anhanguera
19/02/2020 às 09:36.
Atualizado em 29/03/2022 às 21:12

O júri popular em Americana condenou, ontem, Bruno Cesar Bueno Bernava que cometeu crime de feminicídio em outubro do ano passado em Americana, ao estrangular e matar a ex-namorada Kátia Keiko Picioli Ferreira. A sentença dada pelo juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza foi de 31 anos de prisão em regime inicial fechado, porém a defesa deverá entrar com recurso contra a sentença. O réu já cumpria prisão preventiva antes da decisão. Bernava foi condenado por feminicídio e ocultação de cadáver. Três fatos foram considerados para determinação da quantidade de pena: motivo torpe, recurso que dificultou defesa da vítima e emprego de asfixia. Em outubro do ano passado, o corpo da mulher de 40 anos foi encontrado em um canavial no limite do município com Nova Odessa. Policiais conseguiram encontrar o autor que estava foragido em Tupi Paulista, onde tem parentes. Na ocasião, ele confessou o crime à Polícia Civil e os três filhos ficaram sob a guarda da família. O juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza aplicou também uma multa para Bernava. Na sentença, o juiz expressa: “Por conta da ação do acusado, a vítima deixou nada menos que três filhos menores completamente desamparados do cuidado materno, sendo imensuráveis as consequências [...]Pelo depoimento do irmão da vítima prestado em plenário se pode perceber a desgraça que a família viveu e vive até hoje desde a precoce morte da família”. Outro trecho do juiz na sentença revela detalhes do crime: “Bernava, então com 29 anos, cometeu o assassinato transtornado pelo uso desmedido de cocaína misturada com anabolizantes, tudo regado a muita bebida alcoólica”. A sentença demonstrou também que o autor do crime tentou se defender, alegando ter sido traído pela ex-namorada e negou a intenção de matar. Porém, os policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana, confirmaram que foi confirmado que a vítima do feminicídio havia terminado o relacionamento de dois meses que tinha com o suspeito antes do assassinato.

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