troca de tiros

Juiz reage a assalto e mata criminoso no Guanabara

Três bandidos tentaram levar o carro do magistrado

Alenita Ramirez
05/09/2019 às 11:55.
Atualizado em 30/03/2022 às 16:58

Um juiz de direito de 52 anos foi alvo de criminosos no final da noite de anteontem, em Campinas. Ele foi atacado por três bandidos que estavam em um veículo de cor escura, quando entrava em seu carro, no Jardim Guanabara, mas reagiu à abordagem e atirou contra os ladrões, que fugiram. Um dos suspeitos, de 18 anos, foi alvejado e morreu aos buscar ajuda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Matão, em Sumaré. Os comparsas não foram localizados. O roubo foi por volta das 22h, na Rua Camargo Pimentel. O juiz estava com a esposa. A reportagem apurou que os criminosos fecharam o carro da vítima e dois deles desceram, armados, e anunciaram assalto. Também foi relatado que os criminosos chegaram atirando e um dos disparos acertou a porta do lado do motorista, mas o juiz não se feriu. O magistrado estava com duas pistolas de 9mm, mas uma delas teria falhado. Ele fez ao menos cinco disparos contra os criminosos, que fugiram. Após a abordagem, o juiz seguiu até um posto de combustível de funcionamento 24 horas, de onde acionou a Polícia Militar (PM). Pouco tempo depois, um rapaz de 18 anos foi deixado em um imóvel, no Jardim Martins, em Sumaré, bairro que faz limite com Campinas, na região do Matão. O rapaz estava ferido por disparos de arma de fogo e foi levado pelo morador do imóvel à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Matão, mas morreu antes de receber atendimento. A morte do rapaz foi registrada no plantão de Sumaré, como homicídio, e foi relacionada ao assalto contra o juiz, uma vez que o dono do imóvel contou que o suspeito tinha sido deixado no local por dois homens em um carro de cor escura.Segundo informações extraoficiais, o jovem baleado tem passagens criminais quando era menor, por roubos a veículos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou o crime e disse apenas que o caso será investigado pela 1ª Delegacia Seccional de Campinas e que não poderia comentar a ação, para não prejudicar as investigações.

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