LUTO

Jornalista Wanda Jorge morre vítima de câncer

A jornalista Wanda Jorge, uma das precursoras do jornalismo on-line em Campinas, morreu nesta segunda-feira (30) aos 61 anos em decorrência de câncer

Raquel Valli
raquel.valli@rac.com.br
30/05/2016 às 21:19.
Atualizado em 23/04/2022 às 00:11

Wanda Jorge, reconhecida pelo profissionalismo e generosidade. ajudou na formação de muitos jornalistas (Reprodução do Facebook)

A jornalista Wanda Jorge, uma das precursoras do jornalismo on-line em Campinas, morreu nesta segunda-feira (30) aos 61 anos em decorrência de câncer. O velório será nesta terça-feira (31), das 8h às 11h, no Cemitério das Aleias. O corpo da jornalista será cremado em São Paulo.  Wanda é conhecida pelo profissionalismo e pela generosidade. Estudou Comunicação Social na Cásper Líbero, em São Paulo e trabalhou em locais como o Laboratório de Jornalismo (LabJor) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gazeta Mercantil, Folha de S. Paulo, PUC-Campinas — onde foi professora de jornalismo — e no Correio Popular, onde ajudou a impulsionar o CorreioNet, que se transformou no Cosmo On Line, e hoje é o Correio.com. “A Wanda era uma pessoa generosa, que deu oportunidades a muitas pessoas, como eu. Fui aluno dela em 1998, ano em que me ofereceu um estágio no antigo CorreioNet. Aceitei o convite, e estou no Grupo RAC desde então” , lembra o editor de Turismo, Eduardo Gregori. “Na sala de aula, era uma profissional que instigava a gente a pensar, a analisar publicações com um olhar crítico e aprofundando. No Cosmo On Line, quando a internet só estava começando, incentivava a buscarmos novas tecnologias e conteúdos que cativassem o leitor. Pessoalmente, era uma pessoa amável e que brigava por sua equipe. Vou sentir muita falta”, completou o jornalista. De mesma opinião é a editora do Correio.com Patrícia Penzin: “Wanda era extremamente profissional. Muito ética, e de excelente caráter. Era extremamente alegre, super de bem com a vida. Carinhosa, cuidava dos profissionais que acabavam de se formar. Os primeiros passos que dei na profissão foram ao lado dela. Ela acreditava no potencial das pessoas, e as incentivava. Era uma pessoa fantástica”.Para Luiz Roberto Saviani Rey, professor de comunicação da PUC-Campinas há 35 anos, Wanda era uma das profissionais de maior solidez humana e profissional que conheceu. “Era muito consciente da função social do jornalismo. Era séria, competente. Conseguia dar uma dimensão maior do que o fato apresentava. Ia além. Tinha um repertório fantástico. Era muito aplicada, responsável e consequente”. Saviani reitera que Wanda era muito querida entre os alunos. Na página da jornalista no Facebook, foram postadas diversas mensagens de carinho, saudade e solidariedade aos familiares. “Amiga de leituras. Ela me apresentou a Ken Follet. Adorava conversar e aprender com ela. Meus sentimentos à família!”, postou Murilo Alves Pereira. “A mãe de vocês era uma pessoa mais que especial. Brilhante profissional, mãe protetora, avó carinhosa, amiga insubstituível. Lutou bravamente, o quanto pode... Agora, descansa. Vocês estiveram perto dela o tempo todo. Ela tinha o amor de vocês, e vocês, o dela. Um exemplo de ser humano. Seu sorriso era irradiador”, escreveu Graça Caldas. Wanda deixa três filhas (Marina, Nádia e Laís) e duas netas (Carolina e Laura).

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