Na manhã desta segunda-feira (24) a Comissão Julgadora escolheu o brasileiro Silviano Santiago para receber o prêmio
Jorge Alves de Lima, presidente da Comissão Julgadora do 34° Prêmio Camões e Luiz Carlos Ramiro Jr, presidente da Fundação Biblioteca Nacional (Divulgação)
O escritor e presidente da Academia Campinense de Letras, Jorge Alves de Lima, foi eleito nesta segunda-feira (24) pela manhã como presidente da Comissão Julgadora do 34º Prêmio Camões, que apreciará escritores da Língua Portuguesa. A escolha de Jorge Alves de Lima se deu em sessão na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O escritor é membro do Conselho Editorial do Grupo RAC/ Correio Popular.
Ainda na manhã desta segunda-feira (24), a Comissão Julgadora escolheu o brasileiro Silviano Santiago para receber o Prêmio Camões de Literatura de 2022. Ele é ensaísta, professor, contista, poeta e romancista.
Silviano Santiago é natural de Formiga/MG, iniciou sua carreira em 1954, fazendo críticas para uma revista de cinema. Com mais de trinta obras publicadas, dentre elas Ariano Suassuna (Antologia comentada), de 1975; De Cócoras, de 1999 e Machado, de 2016.
O Prêmio Camões, que em 2022 realiza sua 34ª edição, é composto por uma comissão julgadora internacional, totalizando seis membros: Jorge Alves de Lima, neste ano presidente da Comissão Julgadora, e Raúl César Gouveia Fernandes, representantes do Brasil; Abel Barros Baptista e Ana Maria Martinho, representantes de Portugal; e Inocência Mata e Teresa Maria Alfredo Manjate, representantes dos países africanos de língua oficial portuguesa.
Prêmio Camões
O Prêmio Luiz Vaz de Camões de Literatura foi instituído em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil e se estende a todos os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP, com o propósito de estreitar os laços culturais entre os países lusófonos. O nome do Prêmio é uma homenagem ao poeta português Luiz Vaz de Camões, considerado o maior escritor da história da língua portuguesa.
É considerada a mais alta honraria literária da Língua Portuguesa, agraciando autores que, pelo conjunto de sua obra, contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de sua língua comum. A primeira edição do Prêmio aconteceu em 1989.
A Menção Internacional foi criada pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre os governos português e brasileiro, representados, respectivamente, no contexto de sua criação, pela Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das bibliotecas/Secretaria de Estado da Cultura (Portugal) e pela Fundação Biblioteca Nacional (Brasil).