PRESERVAÇÃO

Jongo, avô do samba, vira patrimônio cultural de Campinas

Na cidade existe uma associação destinada a manter a manifestação trazida para o Brasil da África

Raquel Valli
08/05/2013 às 17:07.
Atualizado em 25/04/2022 às 17:06

O Jongo, que é tido como o avô do samba, vai virar patrimônio cultural imaterial de Campinas. É que existe na cidade uma associação destinada exclusivamente a manter essa manifestação cultural, trazida para o Brasil da África por negros escravos.

Em Campinas, a associação é chamada Jongo Dito e funciona na Casa de Cultura Afro Fazenda Roseira, no jardim Ipaussurama.

Segundo o secretário municipal de cultura, Ney Carrasco, o registro do jongo é o marco inicial para preservar as manifestações culturais desenvolvidas em Campinas. ”Estamos realizando um inventário para integrá-las ao patrimônio cultural da cidade”, disse.

Para a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ana Beatriz Ayroza Galvão, “é um ganho para Campinas proteger a identidade cultural do seu povo”.

Apenas quatro municípios no Brasil têm registro de patrimônios imateriais.

Beatriz esteve na cidade nesta quarta-feira (8) conhecendo as dependências da sede da associação.

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