Jonas mantém sigilo sobre seu voto para presidente

Mantendo sigilo sobre seu candidato à presidência, mas declarando seu favoritismo por Márcio França (PSB) pelo governo do Estado, o prefeito Jonas Donizette (PSB) chegou na Escola Estadual Prof. Milton de Tolosa, no Jardim Leonor, em Campinas, acompanhado da esposa Sandra Ciocci e da filha mais nova, Yasmin, de 19 anos, e do vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, do mesmo partido politico, por volta das 10h, para votar. Como em todas as votações, Jonas manteve sua postura. Sorridente, cumprimentou os eleitores que estavam no local, a imprensa e votou. Em seguida, falou com os repórteres no pátio da escola. Segundo Jonas, já está agendada para a próxima quarta-feira, uma reunião dos prefeitos que integram a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) com o governador em exercício, Bruno Covas (PSDB). Para este encontro, que acontece a partir das 8h, no gabinete de Covas, há duas pautas de discussão: uma é a avaliação do resultado das eleições e a outra o relacionamento das prefeituras com o novo presidente. “Do jeito que estão as coisas, as prefeituras estão muito sobrecarregadas. Nós precisamos de mais Brasil e de menos Brasília. O dinheiro dos impostos pagos precisa ficar nas cidades, pois é nas cidades que estão as demandas na área de saúde, educação, enfim todas as necessidades das pessoas”, disse o prefeito. De acordo com Jonas Donizete, nesse encontro serão tiradas as definições que vão ser entregues e discutidas com os dois candidatos à presidência, independente do eleito, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). O evento já está agendado para o final de novembro e ocorrerá em São Caetano do Sul. “Presidamos conversar. Acho importante esse encontro entre os prefeitos e os dois candidatos”, disse Jonas que também é presidente da FNP. Márcio França Jonas reafirmou seu voto ao candidato e atual governador de São Paulo, Márcio França (PSB), afirmando que o escolheu por seu histórico como administrador e profissional. “O França foi um prefeito muito bem avaliado, com competência administrativa, experiência e ocupou as secretarias de Tecnologia e de Turismo. Nós tínhamos muita convicção que poderia chegar este momento. No primeiro turno a disputa estava muito acirrada e uma diferença muito pequena, mas para o segundo turno, o 3º colocado passou dar apoio ao França e aí nos fomos crescendo nas pesquisas. Mas como diz o velho ditado: a gente não pode sentar na cadeira antes da hora. Então, vamos esperar. Mas estamos confiante”, disse o chefe do Executivo. Já em relação ao seu candidato à presidência, para o primeiro turno, Jonas declarou seu voto a Geraldo Alckmin (PSDB), que não foi eleito. Para essa reta final, ele preferiu manter sua escolha em sigilo, justificando que muitos eleitores fizeram suas escolhas sem sentimento, já que há apenas duas opções. “Prefiro resguardar meu voto para mim. Há uma grande parcela de eleitores nessa situação. A gente tem aqueles (eleitores) que propagam mais, e temos aqueles que fazem suas escolhas que não é cem por cento com o coração, mas é que tem entre dois candidatos e teve que fazer uma escolha”, disse. Henrique Magalhães Teixeira também seguiu a linha do prefeito de Campinas e votou às 11h, no Colégio Sagrado Coração de Jesus, no Jardim Paraíso. A primeira dama Sandra Ciocci e a filha Yasmin também votaram na mesma escola de Jonas, mas em seções diferentes.