em campinas

Jonas diz que vacina não será obrigatória

O prefeito disse que é favorável a qualquer tipo de vacina 'seja ela de que nacionalidade for', mas afirma que não pode obrigar ninguém

Da Agência Anhanguera
23/10/2020 às 11:31.
Atualizado em 27/03/2022 às 19:39
    (Reprodução)

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O prefeito Jonas Donizette (PSB), disse nesta sexta-feira (23), em entrevista coletiva virtual, que não vai obrigar as pessoas a tomarem uma eventual vacina contra o coronavírus que vier a ser adotada pelo Ministério da Saúde. O prefeito disse que é favorável a qualquer tipo de vacina “ seja ela de que nacionalidade for”, mas afirma que não pode obrigar ninguém a se imunizar, porque isso, segundo ele, poderia ferir o direito individual das pessoas. “Nós vamos recomendar a vacina, mas não cabe a obrigação”, disse o prefeito. “Porque aí, você entraria num assunto que pode se confundir com invasão ao direito individual”, justificou ele. “Não é questão de ser contra o governador ou a favor do presidente”, acrescentou o prefeito. A obrigatoriedade da vacina se transformou numa queda de braçoa entre o govermo de São Paulo, João Doria (PSDB) e o presidente da Repúblico, Jair Bolsonaro (Sem partido). Na manhã de quarta-feira, o presidente chegou a desautorizar publicamente o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que anunciou a compra da vacina Coronavac – que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan em São Paulo. O secretário de Saúde, Cármino de Souza também se diz contrário a obrigatoriedade da vacinação. “A politização nesses casos não é bom ”, disse o secretário. Ele lembra também que nenhuma outra vacina é obrigatória no calendário brasileiro. Para o secretário, a discussão é extemporânea. “Primeiro nem existe vacina. Segundo: quando for aprovada, não haverá vacina pra todo mundo. Depois, precisa se definir quem vai receber primeiro; se os de grupo de risco, o pessoal da saúde, se vai ser necessária uma ou mais doses, Portanto, há muito ainda que se definir até que se discuta sobre a obrigatoriedade”, diz Cármino.

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