PARCERIA

Jonas diz que Campinas terá AME e centro antidrogas

Garantia foi dada por secretário estadual ao prefeito Jonas, durante o encontro nesta quinta-feira (14)

Milene Moreto
15/03/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 00:37
O prefeito Jonas Donizette vai para a capital em busca de recursos para a Saúde (Edu Fortes/AAN)

O prefeito Jonas Donizette vai para a capital em busca de recursos para a Saúde (Edu Fortes/AAN)

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), anunciou nesta quinta-feira (14) durante o encontro dos prefeitos que a cidade vai ganhar um Ambulatório Médico de Especialista (AME) e um Centro de Referência de Dependência Química. Segundo Jonas, o secretário de Saúde estadual, Giovanni Guido Cerri, virá na próxima semana a Campinas para vistoriar o prédio onde as unidades serão instaladas.

O prefeito afirmou que técnicos do Estado já estiveram na cidade e avaliaram um prédio próximo ao hospital Mario Gatti para abrigar o AME. “Campinas vai ganhar também um centro de tratamento para pessoas com dependência química, para nos ajudar no combate ao crack. Já teve a primeira visita de técnicos. Agora eu estive com o secretário de Saúde e o convidei para fazer uma visita ao prédio. A Prefeitura vai precisar reformar o local e nós vamos fazer”, disse.

O centro destinado ao tratamento dos dependentes químicos será instalado no mesmo local do AME. “A Prefeitura viabiliza o local. O custeio dessas unidades de saúde será bancado pelo Estado”, disse o peessebista.

Desde que o Estado deflagrou a ação na cracolândia em São Paulo, Campinas passou a sofrer com o crescente número de usuários de droga, principalmente de crack. A migração ocorreu porque não havia na Capital locais suficientes para o tratamento desses dependentes. Na época, chegou a se cogitar a possibilidade da própria Prefeitura ter encaminhado os usuários para Campinas. Desde então, a rede de assistência da cidade para essa parcela da população não consegue dar contada da demanda, que já era superior ao número de vagas disponíveis. O investimento em reforma e custeio das duas unidades de saúde não foram repassadas pelo Executivo de Campinas. 

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