Jonas descarta retorno das aulas até 15 de setembro
De cerca de 15 mil pais que acessaram a plataforma de consulta pública, 82% disseram que não desejam que os filhos voltem às aulas
Jonas disse também poderá rever a decisão de retorno das aulas presenciais marcada para 7 de outubro e que ainda é incerto se as aulas retornaram este ano (Divulgação)
O prefeito Jonas Donizette anunciou nesta manhã que não haverá retorno às aulas até 15 de setembro porque a maioria dos pais ou responsáveis que responderam até agora à consulta pública afirmou que não levará os filhos às escolas. De cerca de 15 mil pais que acessaram a plataforma de consulta, 82% disseram que não desejam que os filhos voltem às aulas. Jonas disse também poderá rever a decisão de retorno das aulas presenciais marcada para 7 de outubro e que ainda é incerto se as aulas retornaram este ano. Decreto que será publicado amanhã veta o retorno das aulas presenciais nas redes municipal, estadual e privada que foi autorizada pelo governo do Estado a partir de 8 de setembro, para acolhimento e aulas de reforço. Nos próximos 15 dias, disse, fará nova avaliação. Além do resultado da consulta aos pais e responsáveis, Jonas disse que se reuniu com professores, profissionais da Educação, e a maioria se mostrou insegura com o retorno, com a pandemia ainda em curso. A consulta segue até a próxima terça-feira. O decreto, disse, esclarece a proibição. Jonas já havia anunciado que a rede municipal não retomaria as aulas em 7 de setembro, mas as escolas estaduais estavam autorizadas pelo governo e havia o desejo da rede privada voltar às aulas. O secretário de Assuntos Jurídicos, Peter Panutto, disse que o decreto ocorre para esclarecer dúvidas. “A determinação do Estado autorizando o retorno das atividades na próxima terça-feira ficou confusa. Com o decreto, deixamos claro que as aulas de reforço não serão retomadas em 8 de setembro”, disse. O retorno das aulas na educação infantil e ensino fundamental está marcado para 7 de outubro em Campinas – o retorno será para crianças de quatro e cinco anos e para o 5º e 9º ano do ensino fundamental municipal, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de cursos técnicos. Hoje, no entanto, admitiu que poderá também rever essa autorização. A volta no ensino infantil está condicionada ao resultado da consulta que termina na terça-feira.
