contra enchentes

Jonas busca recursos para obra na Orosimbo

O projeto, orçado em R$ 20 milhões, prevê o alargamento de quatro pontes do Córrego do Serafim, que passa na avenida

Maria Teresa Costa
26/11/2017 às 22:40.
Atualizado em 23/04/2022 às 00:39
O projeto, orçado em R$ 20 milhões, prevê o alargamento de quatro pontes do Córrego do Serafim, que passa na avenida (Dominique Torquato)

O projeto, orçado em R$ 20 milhões, prevê o alargamento de quatro pontes do Córrego do Serafim, que passa na avenida (Dominique Torquato)

O prefeito Jonas Donizette (PSB) vai se encontrar terça-feira (28), em Recife, com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, e no dia 4, em Campinas, com o presidente Michel Temer (PMDB), que estará na abertura do 6º Fórum Empresarial do Mercosul, para discutir a liberação de recursos para implantar parte do projeto de macrodrenagem da Avenida Orosimbo Maia, onde enchentes, como a ocorrida no último dia 18, já provocaram mortes. O projeto, orçado em R$ 20 milhões, prevê o alargamento de quatro pontes do Córrego do Serafim, que passa na avenida. O que complica é a instabilidade do governo federal. “Estávamos com a conversa bastante adiantada com o ministro Bruno Araújo (das Cidades), mas aí ele saiu. Tenho boa relação com o novo ministro, fomos deputados juntos e vamos buscar retomar as negociações. Já liguei para ele e deve estar terça-feira (amanhã) na reunião geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) em Recife”, disse Jonas, durante entrega, no sábado, da reurbanização da Praça Ópera Salvador Rosa, no Bonfim. O prefeito afirmou que também falará com Temer em Campinas, no dia 4. “Tínhamos um bom relacionamento antes da ascensão dele à Presidência. Não temos, neste momento, a afinidade política, o PSB não o apoiou na votação do impeachment, mas espero que ele tenha uma postura de estadista e possa separar as coisas, até pela grandeza que Campinas representa no Brasil”, comentou. O projeto de macrodrenagem da Avenida Orosimbo Maia, concebido em 2010, tem custo estimado em R$ 300 milhões, valor alto demais para as condições financeiras atuais. Além da ampliação das pontes para aumentar a fluidez da água – as enchentes ocorrem por causa do afunilamento do córrego nessas estruturas e represam 80% da água que chega –, o projeto maior prevê a retificação da área do córrego que tem forma de trapézio, para que ganhe formato de retângulo, e a ampliação do piscinão no final da Avenida Norte-Sul. “Optamos por priorizar as pontes porque a obra dará grande alívio nas enchentes”, informou Jonas. Serão construídas novas pontes nos cruzamentos das avenidas Francisco Glicério e Brasil e na Rua Carlos Guimarães. O prefeito informou que, dependendo de como a arrecadação se comportar em 2018, e ele tem expectativa de que melhore, é possível que a Administração possa fazer a obra com recursos próprios. “Mas vai depender muito da recuperação econômica do País”, disse. A melhora da vazão do Córrego do Serafim vai refletir também na vazão do Córrego Tanquinho, que desce pela Rua Barão de Jaguara e segue pela Avenida Anchieta até desaguar na Orosimbo Maia. Nas tempestades, a água acaba ficando represada e inunda a Anchieta.

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