A desativação, disse o prefeito, começará em agosto, com a transferência dos internados para outros hospitais da rede
O hospital de campanha, disse, não será desmontado, mas ficará como estrutura de retaguarda que poderá ser ativada se houver necessidade (Leandro Ferreira/AAN)
Com a redução da pressão sobre leitos de enfermaria por pacientes infectados pelo novo coronavírus, o prefeito Jonas Donizette (PSB) anunciou o início da desativação do Hospital de Campanha instalado na sede dos Patrulheiros, que opera com 84 leitos de retaguarda. A desativação, disse, começará em agosto, com a transferência dos internados para outros hospitais da rede. Segundo o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, Campinas está em um platô, ainda alto, de registros de novos casos, e é possível iniciar a desmobilização do Hospital de Campinas. Há, segundo ele, 60 leitos de enfermaria disponíveis na rede, que dará para atender as necessidades. O hospital de campanha, disse, não será desmontado, mas ficará como estrutura de retaguarda que poderá ser ativada se houver necessidade. A desativação, disse, será por etapas. Pimenta lembrou que essa unidade foi construída com esforço e rapidez em um momento em que a cidade vivia momento delicado na assistência. Implantado pela ONG Expedicionários da Saúde, o hospital tem gestão de uma empresa contratada pela Prefeitura. “Estamos acompanhando diariamente e já há uma semana estamos vendo a pressão por leitos de enfermaria reduzir”, disse.