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Jonas admite recuo na flexibilização

Ele informou que vai se reunir amanhã novamente com os comerciantes para ver outras ações que poderão ser adotadas para evitar o grande fluxo

Maria Teresa Costa
18/06/2020 às 07:35.
Atualizado em 28/03/2022 às 22:29
Campinas tem mais 4 mortes pelo coronavírus (Wagner Souza/AAN)

Campinas tem mais 4 mortes pelo coronavírus (Wagner Souza/AAN)

O prefeito Jonas Donizette (PSB) disse ontem que, com a baixa taxa de isolamento social, que mantém os mesmos índices de antes da retomada gradual das atividades econômicas, a hipótese de retroceder e determinar o funcionamento apenas dos serviços essenciais não está descartada. É medida, disse, que poderá ser adotada, mesmo se o governo do Estado autorizar a permanência da região na fase laranja. Ele informou que vai se reunir amanhã novamente com os comerciantes para ver outras ações que poderão ser adotadas para evitar o grande fluxo de pessoas no Centro. “Se o fechamento do comércio mostrasse variação no isolamento, eu já teria retrocedido. Mas as pessoas continuam saindo de casa e a conclusão que chego é que antes da retomada das atividades elas estavam se movimentando nas suas regiões e, agora estão vindo para o Centro. Não adianta fechar o comércio na região central se as pessoas continuarem andando nos bairros”, afirmou. As taxas de isolamento tiveram pouca variação. No dia 1° de junho, uma semana antes da retomada, a taxa foi de 46%. Uma semana depois se manteve e vem permanecendo nesse percentual até agora, com exceção dos finais de semana, onde registra índice acima de 50%. Em maio, o indicador ficou, na maioria das vezes, entre 45% e 48%, menos sábados e domingos. A melhor taxa foi registrada em 3 de maio, domingo, com 57%. “Estamos em uma fase de batalha, em que pessoas têm que se conscientizar que não é porque o comércio abriu que podemos relaxar. A situação ainda é crítica e precisamos da responsabilidade individual. Quem puder, fica em casa. Quem precisar sair, use máscara, adote o distanciamento social. Nosso esforço é para garantir atendimento médico a todos que precisarem, e a população tem que colaborar fazendo sua parte”, disse. Jonas lembrou que, no final de maio, embora autorizado pelo governo do Estado, não optou pela retomada das atividades em 1° de junho, porque avaliou que não havia 100% de garantia de que os leitos contratados naquela semana estariam disponíveis para a população. Dessa forma, adiou para 8 de junho a abertura do comércio de rua, shoppings e serviços, com horário de funcionamento restrito a quatro horas e adoção de medidas sanitárias.

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