Instituto Royal admite engano em denúncia sobre venda de cão

Depois de anunciar que o beagle que havia sido adotado por uma família de Valinhos seria o mesmo colocado à venda no site Mercado Livre, o Instituto Royal divulgou um comunicado afirmando que errou. “O Instituto Royal esclarece que, diferentemente do anteriormente divulgado, as informações que possibilitaram o resgate do beagle foram obtidas em redes sociais, e não por meio do site Mercado Livre.”, diz nota enviada à imprensa. Segunda-feira (28) o Correio publicou uma reportagem na qual a advogada de Valinhos afirma que irá processar o Instituto por ter divulgado informações falsas a respeito do caso. Sir Willians é um dos 178 cães resgatados do instituto por ativistas no último dia 18. Ele havia sido adotado pela pela advogada.O cão foi retirado da casa da advogada na noite de sexta-feira. Um oficial de Justiça e um advogado do instituto foram ao local e recolheram o cão, que passou por atendimento médico e foi levado para um local mantido sob sigilo.Ativistas divulgaram imagens de Sir Willians e a compararam com a foto do animal disponibilizada no site do Mercado Livre. A diferença entre os animais é grande, mas apesar disso o instituto afirmava que se tratava do mês cão. Apesar do engano, o Instituto afirma que cães levados da unidade de São Roque foram colocados à venda e diz ainda que tentará localizar esses animais. “Sem prejuízo, é fato notório que cães subtraídos ilegalmente do Instituto Royal foram oferecidos à venda por meio de sites da internet. O Instituto Royal continuará tentando determinar a origem desses animais para que possam ser resgatados da maneira apropriada”, diz a nota enviada à imprensa. .Segundo a entidade, o juiz responsável, da Vara Cível da Comarca de Valinhos, determinou que o processo corra em segredo de Justiça, e por isso informações mais detalhadas não podem ser divulgadas.