Reis conta que o banco foi o 1º a lançar plataforma internet banking (Thomaz Marostegan/Especial para a AAN)
O grande desafio das instituições financeiras na atualidade é conseguir adequar a sua prestação de serviço ao novo estilo de vida das pessoas, que foi e segue sendo alterado constantemente pelas inovações tecnológicas. Quem afirma é Edilson Dias dos Reis, diretor de sistemas do Bradesco, que usa de exemplo o público jovem -composto por clientes com, no mínimo, 14 anos -, classificado por ele como nativos digitais, que formam uma geração hiperconectada. O banco tem atualmente 71 milhões de clientes. No caso, seres que já nasceram em uma era moderna e dispõe de inúmeras ferramentas facilitadoras. A preocupação, segundo Reis, é como esse e outros consumidores vão enxergar o banco. “Nós precisamos ser tão atrativos, quanto os recursos que estão disponíveis para eles no dia a dia”. O executivo diz que essa nova realidade faz com que, a grande ação corporativa seja tirar proveito dos dados fornecidos pela tecnologia da informação, de modo que valores sejam agregados ao negócio. Por isso, a filosofia do Bradesco sempre foi alinhar pessoas e inovação. Fundado há 75 anos, com o objetivo de ser um banco para todos, a organização cresceu de forma acelerada entre os anos 60 e 80 - época em que focou na produtividade por meio da tecnologia. O valor de mercado da instituição está fixado em R$ 214,7 bilhões. Só em 2017, o banco registrou um lucro líquido de R$ 19 bilhões. Para atingir esse resultado expressivo, Reis aponta, entre outros, a utilização de uma estratégia digital com diferentes modelos de negócio, que incluem canais e plataformas online. Entendendo a TI como uma impulsionadora do mercado financeiro, o Bradesco criou um ecossistema de colaboração, o inovaBra.