Segundo B.O., pedreiro de 35 anos foi encontrado em uma janela pendurado com um cinto no pescoço
O pedreiro Dorival Olimpio Ribeiro, de 35 anos, foi encontrado morto na noite de quarta-feira (6) na ala psiquiátrica do Hospital Ouro Verde, em Campinas. Estava pendurado em uma janela com um cinto no pescoço. O caso foi registrado como suicídio no 9º Distrito Policial (DP), mas a polícia já instaurou inquérito por suspeita de falha médica.
O paciente estava internado há 20 dias e já tinha tentado se matar, segundo a polícia, que periciou o local.
Ribeiro deixa uma filha.
O enterro será às 16h no Parque Nossa Senhora da Conceição, nos Amarais, informou a Serviço Técnicos Gerais (Setec) – órgão da Prefeitura que administra cemitérios e velórios municipais em Campinas.
O hospital soltou uma nota oficial sobre o caso; confira:
O Complexo Hospitalar Ouro Verde lamenta a morte de um paciente ocorrida na enfermaria de saúde mental na noite desta quarta-feira, 6 de março. Trata-se de um homem de 35 anos. As providências para a investigação do caso, por meio das comissões e instâncias internas do hospital, foram desencadeadas. As autoridades policiais foram notificadas para registrar e caracterizar a ocorrência.
A equipe de saúde mental do Complexo Hospitalar esclarece que, durante o tratamento, o paciente foi submetido a avaliação psiquiátrica diariamente, inclusive no dia 6 de março; recebeu atendimentos terapêuticos individuais; e participou de grupos de atividades de terapias multidisciplinares. Seus familiares também foram acolhidos, informados e receberam o suporte necessário para a continuidade dos cuidados em serviços comunitários de saúde mental.
No dia do falecimento, o paciente, além de passar por avaliação psiquiátrica, permaneceu presente na terapia de convivência, interagiu com outras pessoas e participou de oficina.
Assim que as equipes diagnosticaram o ocorrido, o paciente foi prontamente socorrido, mas não respondeu às medidas de ressuscitação.
A Secretaria de Saúde de Campinas lamenta a morte do paciente, se solidariza com os familiares e comunica que está acompanhando as investigações já iniciadas pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra o hospital.
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Colaborou a repórter Patricia Azevedo, da AAN