SERVIÇO PÚBLICO

Indaiatuba e Jaguariúna lideram ranqueamento

População diz estar altamente satisfeita com Administração municipal

Daniel de Camargo
11/08/2018 às 20:16.
Atualizado em 23/04/2022 às 04:32
Foto aérea do Distrito Industrial de Indaiatuba: serviço público começou a ser estudado pelo Indsat em 2016 (Divulgação)

Foto aérea do Distrito Industrial de Indaiatuba: serviço público começou a ser estudado pelo Indsat em 2016 (Divulgação)

Indaiatuba e Jaguariúna são as únicas cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) em que a população está altamente satisfeita com a Administração municipal em 2018. Os dados são de dois levantamentos dos Indicadores de Satisfação dos Serviços Públicos (Indsat). As cinco primeiras posições do ranking são preenchidas também, respectivamente, por Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Hortolândia. O último estudo realizado no 2º trimestre aponta Campinas, maior cidade da região, na 12ª colocação entre as 20 cidades da RMC. Este serviço público, em particular, começou a ser estudado pelo Indsat no 4º trimestre de 2016. A margem de erro das pesquisas realizadas pelo instituto é de 4,8%, sob um intervalo de confiança de 95%. Líder do ranking, Nilson Gaspar (MDB), prefeito de Indaiatuba, diz que a avaliação o motiva a trabalhar ainda mais e buscar sempre o melhor para a cidade que governa, garantindo a qualidade de vida dos munícipes. Ele aponta ainda que o Munícipio se desenvolveu muito nos últimos 20 anos. Apesar da crise, Gaspar frisa que existem mais de 20 obras em andamento em todas as áreas, entre elas a ampliação do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC). Na 2ª posição, Gustavo Reis (MDB) comenta que o bom resultado obtido por Jaguariúna é fruto da seriedade e eficiência das políticas públicas implementadas em diferentes áreas desde 2017. Segundo ele, isso é realizado em sintonia com objetivos de desenvolvimento sustentável das Organizações das Nações Unidas (ONU). A 3ª colocação foi recebida com alegria pelo prefeito Omar Najar (PMDB), de Americana. “Em comparação com os resultados do ano passado, tivemos melhoras significativas em praticamente todos os setores”, ressaltou, informando que “muito ainda será feito”. Governo Jonas Segundo o estudo, de 400 pessoas entrevistadas, 1% classificou a gestão de Campinas, ou seja, o governo do prefeito Jonas Donizette (PSB), como ótima. A maior parte da população, 31% (124), avaliou como péssima, enquanto 28% (112), como regular. Outros 27% (108) entendem como ruim. Já 13% (52) apontaram que o gerenciamento da cidade é bom. Os números colocaram o Munícipio na 12ª posição do ranking referente ao 2º trimestre. Contudo, a cidade mostrou evolução, uma vez que ocupava a 13ª colocação no 1º trimestre. Se comparado ao primeiro semestre de 2017, Campinas apresentou exatamente as mesmas posições. Entre as melhores Em nota, Jonas destacou que Campinas está entre as dez melhores cidades do Brasil em várias pesquisas, seja em planejamento urbano, inovação, inteligência, qualidade de vida, atração de investimentos e também administração pública. “Comparando com cidades do mesmo porte, estamos sempre entre as primeiras”, frisa o prefeito. De acordo com o Indsat, se comparado as dez maiores cidades do Estado de São Paulo, o Munícipio é a 7ª melhor na gestão. Neste âmbito, as três primeiras posições são ocupadas, respectivamente, por São Bernardo do Campo, São José dos Campos e Santo André. Jonas explica que existe um “desafio diário de modernizar a administração, torná-la mais acessível aos cidadãos, estimular o empreendedorismo, atrair investimentos e prestar melhores serviços à população, especialmente na saúde, na educação e no transporte”. O prefeito mencionou ainda uma série de ações e realizações do seu governo. Na Educação, por exemplo, ele lembrou que foram entregues 13 novas creches que, aliadas a outras reformas, geraram 7,4 mil novas vagas para crianças com até 3 anos e 6 meses de idade. “Mesmo com todas as dificuldades decorrentes da grave crise econômica no País, aumentamos o orçamento da Saúde e da Educação em 2018”, enfatizou, completando que para o segundo setor citado será destinado mais de R$ 1 bilhão.

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