Depois do ataque com bombas e armas de uso restrito, moradores do São Bernardo contabilizam prejuízos e pedem saída da empresa do bairro
O casal de aposentados, Rosalina da Silva Lima, de 70 anos, e José Claudionor Lima, de 72 anos, era uma das testemunhas que ouviu as explosões seguida de tiroteio (Alenita Ramirez/ AAN)
A manhã desta terça-feira foi de limpeza e contabilização dos prejuízos para um templo religioso que fica em frente à empresa Protege no São Bernardo, em Campinas. A maior parte dos vidros de uma igreja que fica ao lado da Protege quebrou com a força da explosão e os prejuízos chegam a R$ 40 mil. Na hora do tiroteio, dez fiéis de outras cidades dormiam em quartos que ficam no lado oposto do prédio. "Eles se deitaram no chão. A estrutura do prédio é forte, mas mesmo assim tremeu", contou um dos integrantes da igreja. Alguns curiosos passavam pelo local para ver o rastro de destruição. A empresa já fechou o buraco na parede, mas o telhado segue danificado. Os funcionários trabalham com medo. O casal de aposentados Rosalina da Silva Lima, de 70 anos, e José Claudionor Lima, de 72 anos, contaram que ficaram assustados com o estrondo das explosões, seguidas de tiroteio. "Estamos na casa da minha filha, a dois quarteirões daqui, e acordarmos assustados", contou José. "Eu dormia com minha neta, cobri a cabeça dela e fiquei rezando. Era muito barulho", disse Rosalina. A rotina dos moradores voltou ao normal, mas com uma convicção: não querem a empresa por lá. "É o segundo ataque em um ano. Dá muito medo de novos ataques", disse o aposentado Ivo Pereira, de 76 anos. Foto por: Alenita Ramirez/ AAN Foto por: Alenita Ramirez/ AAN Foto por: Alenita Ramirez/ AAN Foto por: Alenita Ramirez/ AAN Exibir legenda 1100
Moradores do São Bernardo temem novos ataques e pedem a saída da empresa do bairro.
O casal de aposentados, Rosalina da Silva Lima, de 70 anos, e José Claudionor Lima, de 72 anos, era uma das testemunhas que ouviu as explosões seguida de tiroteio.
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