A família do aposentado contou que ele fazia a sua caminhada de rotina, às 7h da manhã, quando foi abordado por um homem, que o agrediu sem explicar o motivo ou ser provocado
A família contou que o aposentado fazia a sua caminhada rotina, às 7h da manhã, quando foi abordado por um homem que o agrediu sem explicar o motivo ou ser provocado (Reprodução)
Um idoso, de 88 anos, foi agredido covardemente por um professor, de 55 anos, na manhã de anteontem (4/7), em Americana. A família de Sebastião Mendes contou que ele fazia a sua caminhada matinal de rotina, às 7h da manhã, na Rua Anésio Ferreira, no Jardim Glória, quando foi abordado por Dimas Inácio Rossi, que o agrediu sem explicar o motivo ou ser provocado. O idoso foi encaminhado para o Pronto Socorro Municipal e em seguida o boletim de ocorrência foi registrado na Central de Polícia Judiciária, onde segundo a Polícia Militar de Americana, o idoso contou apenas que foi agredido sem explicação. O professor não quis se declarar sobre o ocorrido e foi liberado. Segundo Marcelo Masoca, neto de Sebastião, o rosto de seu avô está muito machucado. “Ele não consegue nem abrir os olhos”, completou. “Estou revoltado. Como esse homem saiu pela porta da frente da delegacia após cometer uma barbaridade dessa?” Eliane Regina Mendes é filha do aposentado e contou o que seu pai disse logo após o ocorrido. “Meu pai caminhava pela calçada quando viu um carro saindo de uma garagem em marcha ré. Ele falou que parou para o homem passar, mas ao invés disso o carro parou. Dele saiu um homem dizendo palavrões, que por fim o agrediu com socos e pontapés”. Eliane encontrou o pai machucado em casa e foi orientada pela PM a estar no local da agressão quando a viatura chegasse. Ela foi ao local e quando chegou, o homem saiu de casa pedindo desculpas e dizendo que agrediu o idoso porque estava nervoso. A PM apareceu e encaminhou o professor para a delegacia. De acordo com Eliane, Sebastião está muito ferido, mas o pior é seu estado emocional.”Meu pai é um homem honrado, simples e está muito triste. Ele simplesmente não entende porque apanhou tanto”.