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Hospital libera últimos pacientes

A estrutura, no entanto, não será desmontada e ficará como reserva para receber pacientes, em caso de necessidade

Maria Teresa Costa
13/08/2020 às 07:49.
Atualizado em 28/03/2022 às 18:58
O Hospital de Campanha de Campinas recebeu mais de 600 pacientes (Cedoc/RAC)

O Hospital de Campanha de Campinas recebeu mais de 600 pacientes (Cedoc/RAC)

Os últimos 27 pacientes infectados pelo novo coronavírus que estavam internados em leitos de retaguarda no Hospital de Campanha de Campinas tiveram alta hospitalar na terça-feira, informou a Secretaria Municipal de Saúde. A estrutura, no entanto, não será desmontada e ficará como reserva para receber pacientes, em caso de necessidade. Esses pacientes, segundo o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, terão acompanhamento ambulatorial. Com a desativação, a Rede Mario Gatti passa a contar com 260 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19, nos hospitais Mario Gatti, Ouro Verde e rede privada contratada. A manutenção da estrutura do Hospital de Campanha pretende dar garantia de atendimento em caso de aumentos de casos da doença, que corre o risco de ocorrer após a nova flexibilização do Plano SP, que colou com a região de Campinas na fase amarela. "A gente torce para que não haja uma segunda onda da Covid-19, mas estaremos preparados caso isso ocorra", disse Pimenta. A desativação da unidade ocorre pelo término do contrato com o Instituto Bom Jesus - o contrato termina hoje — e também porque a Rede Mario Gatti, que administra os hospitais Ouro Verde e Mario Gatti, tem leitos de enfermaria disponíveis para atender à demanda. A pressão maior é em relação a leitos de UTI para atendimento de pacientes graves da Covid-19. O Hospital de Campanha já tinha deixado de receber novos pacientes desde 6 de agosto. A unidade montada na sede dos Patrulheiros está passando por desinfecção. Ali há 84 leitos de retaguarda, que receberam mais de 615 pacientes de baixa e média complexidades desde sua inauguração, em 15 de maio. O hospital foi construído e equipado pela ONG Expedicionários da Saúde. Além da oferta de leitos de retaguarda na rede municipal, a decisão de desativar o local levou em conta, também, a questão econômica - o custo da operação foi de R$ 6 milhões.

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