A Prefeitura de Hortolândia lança hoje os programas Afroempreendedorismo e SOS Racismo. O evento será on-line, às 19h, aberto ao público
Afroempreendedorismo e combate ao racismo ganham canais especiais (Divulgação)
A Prefeitura de Hortolândia lança hoje os programas Afroempreendedorismo e SOS Racismo. O evento será on-line, às 19h, aberto ao público, que poderá acompanhar pelo aplicativo Zoom, por meio do link https://zoom.us/j/96298193518. O ID do evento é 962 9819 3518. O Afroempreendedorismo foi instituído por lei municipal em novembro de 2019. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, Monique Freschet, o objetivo é fomentar e mostrar a importância da participação da população afrodescendente na economia do município. Pela iniciativa, o Executivo já montou uma rede com 20 afroempreendedores. Dentre as ações previstas estão atividades de capacitação para o segmento. No evento de lançamento, também será apresentada uma comissão do programa, formada por seis representantes do poder público e seis representantes da sociedade civil. “(...) Sabemos do desafio de desconstruir séculos de prejuízos econômicos derivados de um racismo endêmico do País. Porém, a Prefeitura está pronta para fazer este debate", destaca Monique. Já o programa SOS Racismo, do Departamento de Direitos Humanos, órgão vinculado à Secretaria de Governo, visa garantir maior eficácia no atendimento e encaminhamento para a eliminação de ações discriminatórias por motivo de cor, religião ou etnia. As ações contarão com apoio técnico e administrativo do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, em parceria com o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Hortolândia, e será estruturado na Casa Quilombola, localizada na rua Benedito Francisco de Faria, 467, no Remanso Campineiro. O atendimento poderá ser realizado presencialmente ou por telefone (19) 3897-1126, das 9h às 15h. A partir do lançamento, o trabalho será realizado por um núcleo com uma equipe multidisciplinar composta por advogados da Prefeitura e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e assistentes sociais, que realizarão o acolhimento e atendimento e, se necessário, o encaminhamento para acompanhamento psicológico na rede municipal de saúde. No atendimento, a pessoa vítima de discriminação preenche um formulário com os dados pessoais e do fato ocorrido, que é encaminhado ao núcleo do programa e ao conselho, que farão análise e discussão do melhor caminho para solução e, após isso, é chamado para orientação. Durante todo o processo ela receberá atendimento e aconselhamento. Caso haja necessidade de um advogado, a pessoa será orientada a contratar um profissional ou a procurar a defensoria pública, por meio da OAB.