Valor da indenização pela morte na La Tour Eiffel não foi divulgado
O parque de diversões Hopi Hari fechou um acordo de indenização com a família da menina Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu em 24 de fevereiro do ano passado após cair de um brinquedo do parque.
O valor do acordo, porém, não foi divulgado porque há um termo de confidencialidade no documento, segundo o advogado da família, Ademar Gomes.
O acidente aconteceu no brinquedo La Tour Eiffel — um elevador que despenca em simulação de queda livre —, que permanece fechado. O parque afirmou que solicitou o desenvolvimento de um sistema adicional de segurança para ele, que já foi apresentado pelo fabricante para aprovação e certificação.
Em nota, o Hopi Hari afirmou que o brinquedo será reaberto “quando, além do sistema de segurança já existente e utilizado mundialmente, este novo sistema estiver aprovado e implementado”. Ele destacou ainda que, após o acidente, reavaliou seus processos e recebeu certificação internacional de segurança.
Gabriella estava com os pais e uma prima no brinquedo quando ocorreu o acidente. A menina sentou em uma cadeira que, segundo o Hopi Hari, estava preventivamente desabilitada havia dez anos para evitar que um visitante mais alto batesse pernas e braços na estrutura que simula a Torre Eiffel.
Por uma falha mecânica, a trava dessa cadeira estava frouxa, o que possibilitou que a jovem se sentasse. A polícia apontou falha humana e responsabilidade do parque em permitir que a jovem se sentasse no local. A trava se abriu durante a descida e a menina foi arremessada ao chão, a uma altura de 25 metros.