Primeiros socorros foram feitos por uma equipe do helicóptero Águia, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu
O acidente ocorreu por volta das 16h30 (Captura )
O segurança João Henrique Batista, de 32 anos, morreu na tarde deste domingo (21) após bater o carro em uma árvore na Avenida Arymana, no Parque Universitário de Viracopos, em Campinas. O veículo, um Chevete, ficou completamente destruído. Os primeiros socorros foram feitos por uma equipe do helicóptero Águia, da Polícia Militar, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Familiares da vítima foram até o local e se desesperaram com a cena. Um primo de Batista chegou a passar mal e teve de ser levado para o hospital. O velocímetro do carro parou em 130 Km/h. A velocidade permitida na via é de 60 Km/h.
O acidente ocorreu por volta das 16h30. De acordo com a Polícia Militar, o motorista perdeu o controle do veículo, atravessou o canteiro central e se chocou contra uma árvore. Moradores da região chegaram a afirmar à reportagem que o motorista disputava um racha, mas a informação não foi confirmada pela polícia.
"Ele saiu de casa tinha dez minutos quando me ligaram dizendo que ele estava aqui. Eu não acredito, o meu filho" , dizia o pai, João Batista, em frente ao corpo do filho.
O jovem morava no Jardim São Cristóvão com o pai e estava indo levar um par de tênis na casa de um amigo.
"Ele era uma pessoa maravilhosa, que trabalhava muito. Ele não merecia essa morte" , disse a tia, Lourdes Cunha.
O morador do bairro Adão Xavier Martins, disse que se assustou com o barulho da batida. "A gente tava fazendo churrasco e tremeu tudo. Parecia uma bomba" , lembrou ele, que estava indignado.
"Protocolamos um abaixo-assinado na Prefeitura há três anos para colocar lombada nessa avenida. Só nesse trecho, oito pessoas morreram nos últimos quatro anos" , afirmou. A árvore em que o carro bateu fica na calçada da Nave Mãe do bairro. Segundo ele, centenas de crianças atravessam a avenida todos os dias
"Os carros não respeitam e aqui não tem uma placa, uma faixa de pedestres, não tem nada" , disse o aposentado Geraldo Martins, também morador da região.
A Prefeitura foi procurada no final da noite deste domingo e informou que irá apurar a reivindicação dos moradores para saber se já existe algum projeto para implementar sinalização no local.