suposta traição

Homem mata namorada e esconde o corpo

Inconformado com uma suposta traição, um vidraceiro de 39 anos matou a namorada de 39 anos, por esganadura, escondeu o corpo e tentou suicídio

Alenita Ramirez
28/05/2020 às 09:22.
Atualizado em 29/03/2022 às 10:37

Inconformado com uma suposta traição, um vidraceiro de 39 anos matou a namorada de 39 anos, por esganadura, escondeu o corpo e depois fez três tentativa de suicídio, mas como não conseguiu se entregou a polícia e teve a prisão temporária por 30 dias decretada. O caso engloba três cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e aconteceu entre domingo e a tarde desta terça-feira (26). Wellington Paulo Fernandes namorava a recepcionista Elenice Martins de Sousa havia um ano e meio. Ele, morador na região do Matão, em Sumaré, tem quatro filhos de quatro relacionamentos. Elenice trabalhava em uma clínica veterinária e morava em condomínio na Vila Padre Anchieta. Na manhã desta terça-feira, a irmã que morava no Residencial Par, em Sumaré, soube do desaparecimento da irmã e registrou um boletim de ocorrência na 2ª Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), em Campinas. No registro, a técnica em enfermagem de 37 anos, disse que a irmã foi vista pela última vez por volta das 2h50 do domingo, quando Fernandes a deixou na portaria do prédio onde ela morava. Depois disso, a mulher não foi mais vista. O corpo dela foi achado no final da tarde da terça-feira, próximo a um lago, nos fundos do Parque Brasil 500, no bairro Santa Terezinha, em Paulínia, após o vidraceiro procurar o 3º Distrito Policial (DP), em Sumaré, e confessar o crime. O próprio suspeito levou os policiais no local do crime e disse que matou a namorada esganada, depois de ver uma conversa dela, no celular, com um veterinário. “Ele disse que a matou na madrugada da segunda-feira e se arrependeu do crime. E que durante esse período tentou cortar o pescoço dele, mas não conseguiu. Depois tentou se enforcar, mas também não conseguiu concluir. Também tentou se jogar de uma ponte, mas não conseguiu. Então decidiu procurar a delegacia e se entregar. A princípio achamos que ele era maluco, mas ele nos levou ao local do crime”, contou um investigador, cujo nome foi preservado. O caso foi registrado como feminicídio. Por ser crime grave, ele teve prisão temporária de 30 dias decretada e pode ter a preventiva solicitada. O advogado dele, Luciano Martins Bruno, disse que ainda não teve acesso aos autos e preferiu não comentar o caso, mas garantiu que ele confessou o crime.

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