De acordo com o delegado Filipe Rodrigues, as investigações desse caso começaram há três meses, quando foi feito um mapeamento de pontos de drogas pelo distrito
Modesto, que não tinha ficha criminal, revela que receberia R$ 2 mil para guardar a droga e se recusa a contar quem é o dono da carga (Divulgação)
Os policiais civis da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas prenderam ontem, um marceneiro de 47 anos com 130 quilos de maconha. O material estava em tambores, lacrados, escondidos em um quartinho, nos fundos de estacionamento, na Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, no distrito de Sousas. Valmir Modesto não tinha passagem criminal e alegou que passava necessidade financeira e recebia R$ 2 mil para guardar a droga. De acordo com o delegado Filipe Rodrigues, as investigações desse caso começaram há três meses, quando foi feito um mapeamento de pontos de drogas pelo distrito. Durante o monitoramento, os policiais descobriram que no endereço havia uma movimentação estranha e intensa após horário de expediente. “Descobrimos que o local se tratava de um depósito de drogas e identificamos o morador” , contou Rodrigues. “Ele disse que alugou o imóvel e morava lá sozinho. Começou a fazer o depósito depois que um homem o ofereceu dinheiro”, afirmou o delegado. A maconha estava no local há um mês e era distribuída em pontos de tráfico no distrito, em outros bairros da cidade e em Indaiatuba. Os tambores estavam encostados na parede e lacrados para não liberar cheiro. Segundo Rodrigues, o marceneiro não disse o nome do traficante. As investigações continuam, segundo o delegado.