No Florence

Guarda salva bebê de pouco mais de um mês de engasgo

Mãe afirma que criança sofre com perda de fôlego desde que nasceu e já passou por especialistas, que não descobrem causa

Alenita Ramirez
26/09/2020 às 11:11.
Atualizado em 28/03/2022 às 00:13
A mãe e a criança foram levadas para o Hospital PUC-Campinas (Crislaine Gava/Hospital PUC Campinas)

A mãe e a criança foram levadas para o Hospital PUC-Campinas (Crislaine Gava/Hospital PUC Campinas)

Uma equipe da Guarda Municipal Amigo da Mulher, de Campinas, salvou uma bebê de um mês e sete dias após ela perder o fôlego durante o banho. O caso aconteceu na tarde desta sexta-feira (25) no bairro Jardim Florence, por volta das 16h. Após procedimento para a recuperação do fôlego da neném, a mãe, de 34 anos, e a criança foram levadas pela corporação para o Hospital PUC-Campinas. A equipe, composta pelas GM´s Vanessa Teixeira Vidal, de 30 anos, Jéssica Furlani e Cláudio Santos, seguiam para um atendimento de um caso de violência doméstica na região. Eles acompanham os casos de mulheres que têm medida protetiva. A equipe tinha acabado de fazer um atendimento e seguia para o segundo, quando a avó da bebê, que estava na rua, parou a viatura pedindo socorro. Desesperada, ela disse que a neta estava engasgada e pediu para a Guarda atender o caso. “A mãe estava dentro de casa, com a menina com a boca roxa, já sem conseguir respirar. Ela dava banho na criança, quando a bebê parou de respirar. Fiz a manobra de desobstrução e ela chorou. Depois conduzimos as duas para o hospital”, contou vanessa.Segundo Vanessa, a mãe e a avó relataram que não é a primeira vez que a neném perde o fôlego. Desde que a garotinha nasceu, ela costuma perder a respiração, seja por choro ou até mesmo se alimentando. “Ela disse que neste período do nascimento até agora, não tem saído do hospital. Já fizeram vários exames e não sabem o que a bebê tem. Orientamos para que a família busque especialistas para ver do que se trata”, disse Vanessa que é mãe de uma menina de 5 anos.Filha de bombeiro e formada em Educação Física, Vanessa disse que foi a primeira vez que fez um atendimento como este. Segundo ela, a mãe dela relatou que ela quando era bebê sofreu com a perda de fôlego, mas o tempo a fez curar. “Depois que a bebê chorou, fiquei emocionada”, resumiu. Mãe e filha passam bem.

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