Desfile do Concentra Mais Não Sai toma conta das ruas do Centro do distrito campineiro
Foliões animados tomaram a rua do distrito (Érica Dezonne/AAN)
O bloco Concentra Mais Não Sai reuniu mais de 5,5 mil pessoas na Praça Central de Joaquim Egídio, no último dia de Carnaval do distrito em Campinas.
A banda formada por oito integrantes, animou o “baile” no meio da rua com antigas marchinhas.
A cantora do bloco, Viviane Ubiali, contou que o grupo surgiu em Minas Gerais, em Santa Rita do Sapucaí.
“Nós importamos a ideia e deu certo. Há quatro anos saímos também em Campinas. E a cada edição, vendemos mais camisetas. Este ano foram 200 abadás”, explicou Viviane.
Mas a animação do Carnaval “família” de Joaquim ficou mesmo por conta dos foliões-mirins que tomaram conta das ruas do distrito — devidamente caracterizados.
Vestidos de Batman e Robin, os irmãos Júlio e Pietro Gonçalves, de 4 e 7 anos respectivamente, se esbaldaram ao som das tradicionais marchinhas, com o spray de espuma em punho.
“Trouxemos eles todas as noites, cada dia com uma fantasia diferente. É o primeiro Carnaval que eles curtem de verdade. O clima por aqui é diferente, é uma brincadeira mais inocente, sem confusão”, afirmou a mãe da dulpa, Maria Helena Trindade Gonçalves, de 40 anos.
Um grupo de amigos de Campinas fantasiado de Turma do Chaves foi sensação entre os pequenos. “Já tiramos fotos com várias crianças hoje (terça-feira). Não estamos conseguindo nem dançar direito”, explicou um dos integrantes da turma, Rodrigo Brunini, de 30 anos, fantasiado de Dona Clotilde.
O publicitário Bruno Chaos, ou Seu Madruga, de 29 anos, disse que a primeira vez que o grupo se caracterizou foi em São Luiz do Paraitinga, há dois anos. “Guardamos as roupas para usar neste Carnaval. Em Joaquim é a primeira vez. A folia daqui não deixa a dever para nenhuma outra cidade do Interior”, afirmou Chaos.
Outra celebridade do Carnaval de Joaquim Egídio na noite desta terça era o consultor Maurício Horie, que estava de sósia do cantor Psy, cantor do hit Gangnan Style. “Desde que a música estourou, não canso de ouvir que sou muito parecido com ele. Resolvi abraçar a ideia no Carnaval”, explicou Horie.
O último
O Bloco Unidos da Tribo foi o último a se apresentar no Carnaval do distrito, por volta das 22h30. O grupo surgiu em 2001, como uma provocação aos foliões de Sousas, que chamavam os egidienses de “índios”.
“Era uma rivalidade saudável, que perdura até hoje. Mas muito folião de Sousas vem se divertir em Joaquim. Temos até moradores de lá na banda do bloco”, explicou o organizador do grupo, Thomaz Alcântara Cavallaro. A festa promete continuar pela madrugada, já na Quarta-Feira de Cinzas.