Outros dez casos casos da doença já foram confirmados na cidade: vacinação termina nesta quarta
Um homem de 56 anos é terceira vítima fatal da gripe A (H1N1) em Americana. O paciente tinha doença crônica faleceu no último dia 28 de maio. Outros dez casos casos da doença já foram confirmados na cidade. Em Americana, a vacinação contra a gripe para o público-alvo ocorre até esta quarta-feira (12).
Além de imunizar a população contra o vírus H1N1, a vacina também protege contra o H3N2 e B. Com a confirmação deste óbito, subiu para seis as mortes registradas na Região Metropolitana de Campinas - sendo três em Americana e três em Campinas.
Segunda-feira (10), a Secretaria da Saúde de Campinas confirmou o primeiro caso grave de gripe A (H3N2) de 2013.
Trata-se de um bebê de 2 meses que está internado e responde bem ao tratamento. Em 2012, o mesmo vírus matou duas pessoas na cidade. Além do H3N2, o município também confirmou 19 casos de H1N1, com três óbitos e um caso grave de gripe B.
Outros 58 casos suspeitos de H1N1 estão sendo investigados pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
De acordo com as prefeituras, a vacinação continua sendo a principal dica de prevenção para os três vírus.
De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, gestantes, mulheres que deram a luz há 45 dias, crianças com idade entre seis meses a menores de dois anos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde e pessoas portadoras de doenças crônicas - mediante prescrição médica - devem procurar um dos postos médicos da rede pública espalhados pelo País para tomar a vacina.
Campinas
Em Campinas, a campanha de vacinação vai até o próximo sábado (15). O ministério recomenda que pessoas com sintomas de gripe - febre, tosse, dor de cabeça e no corpo e dificuldade para respirar - não devem ir ao trabalho, ao cinema e a ambientes coletivos até estarem totalmente recuperadas; ao sentirem sintomas de gripe, as pessoas devem procurar o serviço de saúde mais próximo e não devem tomar remédios por conta própria, pois mesmo antigripais comuns podem mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico, retardando o início do tratamento.