inadimplência

Greve de caminhoneiros fez números dispararem

A greve dos caminhoneiros fez a inadimplência explodir em junho em Campinas, com um aumento de mais de 115% na comparação com maio

Da Agência Anhanguera
12/07/2018 às 08:16.
Atualizado em 28/04/2022 às 11:12
As contas não fecham: consumidor atrasou mais pagamentos em junho (Divulgação)

As contas não fecham: consumidor atrasou mais pagamentos em junho (Divulgação)

A greve dos caminhoneiros fez a inadimplência explodir em junho em Campinas, com um aumento de mais de 115% na comparação com maio. Em termos interanuais, contudo, o avanço foi bem mais modesto, de 2,91%. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic). Segundo o economista da entidade, Laerte Martins, a paralisação dos caminhoneiros desarticulou a atividade econômica do País - e Campinas e região não foram exceções. Para Martins, o comércio varejista deverá continuar enfrentando tempos difíceis no curto prazo, por conta da recuperação mais lenta da economia e das incertezas políticas. A análise da Acic é baseada nos dados mensais de junho do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) em parceria com a Boa Vista. O levantamento aponta que, no primeiro semestre de 2018, a alta na inadimplência em relação ao mesmo período do ano passado foi de 1,78%, com 126.345 carnês ou boletos com atraso há mais de 30 dias. Os números mostram ainda que as vendas do comércio de Campinas foram menores que as registradas em maio (-4,40%) e junho (-2,77%) de 2017. Apesar do Dia dos Namorados ter registrado um avanço de 1,80% sobre a data do ano passado, isso não foi o suficiente para que junho registrasse crescimento nas vendas. As vendas a prazo foram as que mais recuaram em junho (-6,48%). As vendas à vista tiveram um tímido avanço de 0,77%). O e-commerce respondeu por 5% sobre as vendas físicas, um percentual também abaixo do normal. RMC Na RMC, as vendas atingiram R$ 2,64 bilhões em junho, queda de 0,85% em relação aos R$ 2,67 bilhões do mesmo mês do ano passado. Assim como em Campinas, a inadimplência também aumentou, registrando avanço de 1,78%, com 300.821 carnês ou boletos vencidos e não pagos. Na comparação do primeiro semestre deste ano com o de 2017, o volume de vendas na RMC cresceu 0,26.

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