OROSIMBO MAIA

Governo negocia 1º passo para revitalizar avenida

Enterramento da rede de alta tensão está em avaliação pela CPFL após pedido da Prefeitura

Maria Teresa Costa
06/11/2013 às 19:14.
Atualizado em 26/04/2022 às 11:41

O prefeito Jonas Donizette (PSB) negocia com a CPFL Energia o enterramento da rede de alta tensão que passa sobre o Córrego do Serafim, na Avenida Orosimbo Maia, medida necessária para promover a revitalização da via e transformá-la em polo de atração de investimentos. A empresa informou que o projeto está em fase inicial de estudos. Além das torres de alta tensão, a Prefeitura de Campinas terá, antes, que solucionar o maior problema da via, que é o escoamento da água de chuva — as pontes estreitas afunilam a passagem da água e aumentam os riscos de enchentes e o piscinão, construído no final do trecho, não é mais suficiente. Desde 2010, a Administração peregrina em Brasília em busca de R$ 58 milhões (em valores da época) para fazer obras de macrodrenagem da Orosimbo, mas até agora não conseguiu enquadrar o projeto nos programas federais de financiamento. O projeto existente para a avenida, que vem do período do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT), prevê o alargamento da calha do córrego, a substituição de pontes e a construção de mais três piscinões em áreas desocupadas ao longo do Ribeirão Anhumas, onde o Serafim desemboca. O secretário de Infraestrutura, Carlos Augusto Santoro, disse que a Administração está em busca de recursos para a obra de drenagem, que considera necessária para pôr fim às enchentes que ocorrem nos períodos de chuva. “Estamos tentando enquadrar nos programas de aceleração do crescimento, mas até agora sem sucesso”, afirmou. Há uma emenda parlamentar de R$ 140 milhões para canalização dos córregos do Serafim e do Jardim Santa Lúcia que, se liberada, irá viabilizar a revitalização da avenida. O prefeito planeja remodelar a Orosimbo, como ocorreu com a Norte-Sul, com o córrego canalizado e fechado, com jardim no canteiro central e iluminação. Na Norte-Sul, a remodelação fez com que a avenida tivesse um dos preços médios de metro quadrado mais caros da cidade, que variam de R$ 5 mil a R$ 6,5 mil para a venda de áreas comerciais novas, embora já tinha havido comercialização por R$ 10 mil.

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